pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

CPI debate medidas para conter casos de violência contra mulheres durante a quarentena

Por: KAMILA MARINHO
HOME OFFICE

23 de abril de 2020 - 17:32

As vereadoras que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito das Mulheres se reuniram virtualmente na tarde desta quinta-feira (23/4), para debaterem o encaminhamento dos trabalhos da CPI e aprovarem requerimentos.

A reunião foi presidida pela vereadora Sandra Tadeu (DEM). A parlamentar apresentou dois requerimentos convidando representantes pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social e Secretaria Municipal de Direitos Humanos e um terceiro, solicitando à Presidência da Câmara, o apoio de consultoria especializada da área social da Câmara para o andamento dos trabalhos.

“É muito importante neste primeiro momento, entendermos como está funcionando a rede de apoio às vítimas. Precisamos estar interligados para que possamos auxiliar mulheres. Vamos trabalhar nesta CPI em busca de soluções”, comentou.

Outra vereadora que também apresentou requerimentos foi Juliana Cardoso (PT). Além das secretarias convidadas pela presidente da pasta, ela incluiu para serem convidadas ao debate sobre casos de violência, a coordenação das Delegacias de Defesa das Mulheres, da Segurança Pública do Estado de São Paulo, do GEVID (Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica) e da Secretaria Municipal de Saúde.

“Mesmo com os trabalhos on-line é importante o encaminhamento dessas demandas. É importante divulgarmos o nosso trabalho para que as mulheres, a defensoria pública e os órgãos da justiça possam receber nosso apoio”, comentou Juliana que também protocolou outros requerimentos durante a reunião. A parlamentar convidou para debates no Legislativo, representantes da Marcha Mundial das Mulheres, do NUDEM (Núcleo de Defesa da Mulher), pertencente à Defensoria Pública do Estado e, por último, aos porta-vozes da rede de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres.

Soninha Francine (CIDADANIA) solicitou, por meio de requerimentos, esclarecimentos junto à Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, sobre quais os estudos e tratativas em andamento para acolhimento das vítimas em hotéis e hospedarias da capital. Para a Secretaria de Direitos Humanos, a vereadora pede informações sobre o Ligue 180 e também sobre o funcionamento e prestação de serviços da Casa da Mulher Brasileira.

À Secretaria Municipal de Segurança Urbana, Soninha pede o comparativo do número de atendimentos às vítimas desde o início do estado de calamidade pública e o mesmo período do ano passado. Os acessos ao aplicativo SP+Segura e os acessos feitos para o número 156 (serviço disponibilizado pelo município).

“Sugiro também que tenhamos uma parceria com a Rede Câmara para divulgarmos o trabalho de nossa CPI. Podemos usar as redes sociais do Legislativo para isso. Temos vários canais de comunicação, como o Facebook, Instagram, Twitter, o Portal da Câmara, a TV e as transmissões ao vivo. Podemos também ser um canal de divulgação para essas mulheres”, completou Soninha.

Dois convites foram feitos pela vereadora Patrícia Bezerra (PSDB). O primeiro será encaminhado à diretora executiva do Fórum de Segurança Pública, Samira Bueno, pedindo o levantamento feito pelo órgão com dados sobre a violência contra mulheres. O segundo requerimento convida a gerente de projetos da ONU (Organização das Nações Unidas) Mulheres, Adriana Carvalho, solicitando as mesmas informações.

Patrícia comentou que quando foi aprovada a criação da CPI, ninguém imaginava que fosse passar pelo período de isolamento social e confinamento, o que gera o aumento no número de casos de violência. “Nossa CPI acaba virando um canal que pode se tornar uma rede de proteção também. Que a gente tenha a capacidade de receber as denúncias, analisá-las e encaminhá-las para as áreas competentes voltadas ao acolhimento das mulheres”, observou Patrícia.

As vereadoras Noemi Nonato (PL) e Rute Costa (PSDB), integrantes da CPI também participaram da reunião.

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar