RenattodSousa / CMSP
A Câmara aprovou nesta terça-feira (26/11), em primeira votação, a criação da Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo (SPCine). A nova entidade terá o objetivo de transformar a metrópole em um polo de criação cinematográfica, a exemplo do que a Riocine fez com Rio de Janeiro a partir da década de 90.
Segundo dados da Agência Nacional de Cinema (Ancine), a capacidade de mobilizar recursos de incentivos fiscais por produtoras paulistanas foi, nos últimos dez anos, 30% menor do que no Rio de Janeiro.
“São Paulo tem menos de 2% da produção do cinema nacional. Estava na hora de mudar isso”, comemorou o vereador Andrea Matarazzo (PSDB) pouco antes da votação do projeto. “Essa agência vai funcionar como uma empresa, isso significa que os recursos obtidos por ela poderão ser revertidos para novas produções”, completou o tucano.
“Esperamos que o modelo de gestão escolhido permita uma eficiência na gestão, permita uma parceiria com o setor privado, para que São Paulo se torne o grande polo produtor do cinema nacional”, emendou Orlando Silva (PCdoB).
Para atingir seus objetivos, a empresa contará com um capital inicial de R$ 25 milhões e poderá celebrar convênioscom outras entidades públicas, privadas e estatais, tanto nacionais como internacionais.
O Projeto de Lei (PL) 772/2013, aprovado por unanimidade, ainda precisa passar por uma segunda votação antes de seguir para a sanção do Executivo.
(26/11/2013 – 19h09)