Depois de ouvir os 31 subprefeitos da cidade de São Paulo, a CPI das Enchentes iniciou, nesta quarta-feira (06/10), o processo de recolher depoimentos dos empresários do ramo de limpeza urbana que prestam serviço para prefeitura. O primeiro a ser ouvido foi Marcos Francisco Pereira Ignácio proprietário da Potenza Engenharia, empresa prestadora de serviço para várias subprefeituras entre elas Santo Amaro, Sé e Vila Prudente. Na terça-feira (05/10), o vereador e presidente da CPI, Adilson Amadeu (PTB) visitou a subprefeitura de Santo Amaro para acompanhar as equipes que fazem limpeza de bueiros na região. Amadeu informou ao proprietário da Potenza os problemas encontrados na inspeção. “Faltavam botas longas, máscara e luvas para os funcionários”, numerou o vereador.
Além disso, Amadeu constatou que algumas bocas de lobo demoraram até uma hora e meia para serem limpas contrariando a informação dada pelo subprefeito de Santo Amaro de que, diariamente, são limpas em média 150 bocas de lobo por equipe.
Em suas investigações, os vereadores descobriram que a Potenza ocupa o mesmo endereço da empresa Molise (outra prestadora de serviço para a municipalidade), na Vila Guilherme. Questionado pelo vereador Quito Formiga (PR), Marcos Ignácio garantiu que não é mais dono da Molise e esta foi comprada por um ex-funcionário.
Na reunião também foram ouvidos Gregório Wanderley Cerveira (Camp Jato Limpeza Técnica); e Arnaldo Tonanni (Tonanni Construções).
Participaram da CPI os vereadores José Police Neto (PSDB), Gilberto Natalini (PSDB), Adilson Amadeu, Wadih Mutran (PP), Quito Formiga, Souza Santos (PSDB), José Américo (PT), Alfredinho (PT) e Zelão (PT).
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