Engenheiros e Arquitetos municipais participaram da reunião ordinária da Comissão de Administração Pública da Câmara nesta quarta-feira (15/10) para apresentar aos vereadores um panorama sobre a situação salarial da categoria.
O grupo reivindica valorização das carreiras e recuperação das perdas salariais, além de piso equivalente a 8,5 salários mínimos para jornada de 40 horas semanais.
De acordo com a engenheira Regina Lopes de Sousa, as perdas salariais de categoria de nível superior vem de 10 há 12 anos e somam hoje em torno de 45% a 47%. O Objetivo da nossa vinda é de sensibilizar a Câmara, em especial a Comissão de Administração Pública, em relação à reposição das perdas salariais inflacionárias e o não cumprimento, pela administração, da Lei Orgânica do Município e da Constituição Federal, que nos protege em relação às perdas da inflação, disse.
O vereador Mario Covas Neto (PSDB), presidente da Comissão, acredita ser importante estreitar o diálogo com os servidores para que haja uma proposta de reparo aos danos apresentados pela categoria. Sabemos que a prefeitura ainda está em processo de negociação com as categorias profissionais. Tenho a compreensão de que a massa de salários e funcionários é muito grande e qualquer mudança tem um impacto significativo no orçamento, então é preciso medir e pensar, afirmou.
O que proponho é o auxilio do movimento em relação à elaboração de emendas ou mudanças no Projeto de Lei (PL) para que atenda o desejo deles, disse Covas Neto.
O vereador se refere ao Projeto de Lei (PL) 312/14, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre a criação do Quadro de Analistas da Administração Pública Municipal – QAA, plano de carreiras, reenquadra cargos e funções do Quadro de Pessoal de Nível Superior e institui o respectivo regime de remuneração por subsídio, que está em tramitação na Câmara.
(15/10/2014 18h04)