Diante da nova realidade com a pandemia da Covid-19, a entrega da 15ª edição do Prêmio Paulo Freire de Qualidade do Ensino Municipal será com restrições, na próxima sexta-feira (18/9), a partir das 19h30. O evento só contará com a presença física dos professores responsáveis pelos projetos premiados e será transmitido ao vivo no canal da TV Câmara (digital 8.3) e nos canais digitais oficiais da Câmara (Facebook, Instagram e YouTube).
A premiação reconhece projetos desenvolvidos por educadores nas escolas públicas do município de São Paulo, que visam ao aprimoramento da qualidade do ensino público.
A edição de 2020 já entrou para a história também por outro motivo. É que neste ano houve recorde de inscrições, contando com 167 projetos que passaram pela avaliação de uma Comissão Julgadora composta pelas seguintes entidades: Cenpec, Comissão Permanente de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal de São Paulo, Conselho Municipal de Educação, Instituto Paulo Freire, SInpeem, Sinesp, SME e Umes. A avaliação aconteceu segundo critérios que levam em consideração a promoção de aprendizagens diversificadas, participação efetiva da comunidade, inovação e criatividade, alcance de objetivos, alinhamento aos princípios de Paulo Freire e forma e conteúdo do projeto.
O prêmio é dividido em quatro categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II/Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos, com três premiados em cada uma delas. Neste ano, houve duas ocasiões de empate entre projetos avaliados. No total, serão premiados, portanto, 14 inscritos. A ordem de classificação (1º, 2º e 3º) só será conhecida durante a cerimônia de entrega da premiação.
Os projetos premiados, por ordem de número de inscrição, são:
- Projeto “Abrindo portas com arte” – EMEF Rui Bloem;
- Projeto “Saídas culturais – Ultrapassando os muros do CEI” – CEI Vereador João Toniolo;
- Projeto “Sarau Heranças Afro: a ruptura do silêncio e o emergir de novas identidades” – EMEF Anna Silveira Pedreira;
- Projeto “Um país chamado Grajaú: cartografia afetiva do bairro, sua história, personagens, coletivos e organizações sociais” – EMEF Padre José Pegoraro;
- Projeto “EJA trabalhando cultura maker e robótica com sucata” – CEU EMEF Manoel Vieira de Queiroz Filho;
- Projeto “FRUVS” – EMEF Deputado José Blota Júnior;
- Projeto “Mulheres que mudaram o mundo” – EMEF Coelho Neto;
- Projeto “Descolonizar os cotidianos (in)visíveis: culturas e povos indígenas na formação da cidade de São Paulo e da sociedade brasileira” – CIEJA Vila Prudente/Sapopemba;
- Projeto “Territórios Brincantes: revelando as múltiplas formas de ser criança no extremo sul – vivências com a infância guarani” – EMEI Professor José La Torre;
- Projeto “Transformando vidas” – EMEF Professora Shirley Guio;
- Projeto “Jongo: uma roda pela igualdade” – EMEI Nelson Mandela;
- Projeto “Encontro Brasil Angola – arte africana e afro brasileira da tradição à contemporaneidade” – CEU EMEF Professora Cândida Dora Pino Pretini;
- Projeto “Viagem para África” – EMEI Dona Maria de Lourdes Coutinho Torres;
- Projeto “Mundo do Trabalho” – CIEJA Professor Francisco Hernani Alverne Facundo Leite.
A honraria foi instituída em 1998 pela Câmara Municipal de São Paulo, em homenagem à vida e ao trabalho do educador, pedagogo e filósofo brasileiro Paulo Freire, com o objetivo de estimular e valorizar as iniciativas que, pautadas na busca de alternativas e na criatividade, estejam alinhadas a uma política educacional comprometida com a melhoria do processo de ensino-aprendizagem.