pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Escola do Parlamento realiza curso sobre áreas de preservação

Por: KÁTIA KAZEDANI - DA REDAÇÃO

1 de dezembro de 2017 - 16:59

Luiz França/CMSP

Áreas de preservação permanente foram discutidas em curso da Escola do Parlamento

A importância das áreas de preservação permanente foi discutida nesta sexta-feira (1/12), na Câmara Municipal de São Paulo, durante curso realizado pela Escola do Parlamento. No debate, especialistas disseram que é fundamental que a legislação vigente seja cumprida.

Instituídas pelo Código Florestal em 2012, as áreas de preservação permanente são espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa.

“Áreas lindeiras às margens dos rios urbanos e rurais atendem esses critérios e cumprem várias funções ambientais”, disse Luciana Travassos, professora da UFABC (Universidade Federal do ABC).

Entre as funções dessas áreas estão a proteção do solo para evitar desastres associados ao uso e ocupação de territórios inadequados, a manutenção da permeabilidade do solo e do regime hídrico, e o controle de desequilíbrios climáticos.

“Abordar a aplicabilidade da legislação é fundamental para efetivar as proteções dessas áreas que cumprem uma função tão importante. Outro passo é que elas sejam conservadas e recuperadas”, disse a diretora da divisão técnica de Planejamento Ambiental da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, Helia Pereira.

A diretora do Departamento do Uso do Solo da Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento, Rosane Cristina Gomes, concordou com Helia e citou alguns desafios para se fazer cumprir a Lei.

“A legislação foi mudando e algumas construções estão prontas. Fica difícil fazer as exigências para parte de um lote. Algumas vezes, as pessoas acabam não cumprindo as medidas e prejudicam a função das áreas de preservação permanente que deveriam ser de lazer e manutenção do verde”, disse.

O Parque Linear Tiquatira, na Penha, foi uma das áreas que Luciana disse ser de preservação permanente. “É o primeiro e maior parque linear de São Paulo. Ele tem um rio que passa no meio e precisa estar nesse tipo de classificação porque cumpre uma série de funções, como de filtro de poluição”, disse.

A Escola do Parlamento promoveu esse curso com a meta de analisar a legislação vigente e discutir proposta de melhorias.

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar