Maior campus da USP (Universidade de São Paulo), a Cidade Universitária está prestes a completar a instalação de LED em 3 mil de seus 7 mil pontos de iluminação. Com 80% da meta concluída, a instituição já registra uma economia substancial na conta de luz.
“Jogando quatro vezes mais luz no solo, nós tivemos uma redução aproximada de 40% do consumo”, afirma o engenheiro Paulo Strazzi, ex-diretor da Ilume (Departamento Municipal de Iluminação) e um dos coordenadores do projeto de modernização da iluminação no campus.
Sigla em inglês para diodo emissor de luz, o LED foi inventado na década de 20, mas sua utilização comercial só começou na década de 60, quando o preço da tecnologia deixou de ser proibitivo. Mesmo assim, só era vantajoso usá-lo em pequenos aparelhos eletrônicos, como calculadoras, nos quais era importante consumir o mínimo de energia possível.
Hoje os preços continuaram caindo e os visores de LED são padrão quando se fala em celulares e televisores. Também está ficando mais comum a sua utilização na iluminação pública.
(Divulgação – sistema de luz LED quadruplica a iluminação de vias)
Na USP, a implantação do LED seguiu um plano diretor de iluminação elaborado com o objetivo de tornar a Cidade Universitária mais bem iluminada e consequente mente mais segura à noite. “O plano foi pensado para fornecer um nível de iluminação confortável, principalmente para o pedestre”, diz Strazzi.
O engenheiro acredita que a iniciativa pode servir de laboratório para que algo semelhante seja adotado no restante da cidade. Algumas das medidas do plano, como a instalação de um centro de comando, já são cogitadas pela prefeitura.
Quando estiver funcionando, o centro poderá ajustar automaticamente a luminosidade das lâmpadas para compensar uma falha e deve facilitar a manutenção, já que qualquer anormalidade no sistema será instantaneamente detectada. (Rodolfo Blancato)
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