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Estado de SP está perto de alcançar 90% do público elegível com vacinação completa contra Covid-19

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

7 de março de 2022 - 18:50

De acordo com o site Vacina Já, do governo estadual, até a tarde desta segunda-feira (7/3), foram aplicadas 100.931.817 de doses de imunizantes contra Covid-19 no Estado de São Paulo, o que representa cerca de 89% da população elegível, com mais de 5 anos, com esquema vacinal completo.

O total de 41.518.716 receberam a primeira dose da vacina, 37.277.139 foram imunizados com a segunda dose, 1.217.001 receberam a dose única do imunizante e 20.918.961 de pessoas já foram vacinadas com a dose adicional.

Vacinação na capital

De acordo com o boletim Vacinômetro mais recente, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, a cidade de São Paulo aplicou 28.508.172 doses de vacinas contra a Covid-19 até este sábado (5/3). Os dados demonstram que foram aplicadas 11.634.665 primeiras doses, 10.488.092 segundas doses e 342.275 doses únicas, além de 6.043.140 doses adicionais.

Em adolescentes de 12 a 17 anos foram aplicadas, até o momento, 969.374 primeiras doses e 837.937 segundas doses e 1.988 doses adicionais. Em crianças de 5 a 11 anos, até o momento, foram aplicadas 861.840 doses e 232.647 segundas doses.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 segue em todos os postos da rede na cidade de São Paulo. Estão abertas para receber a população as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) /UBSs Integradas, em funcionamento das 7h às 19h. Nessas unidades, a vacinação infantil é realizada a partir das 8h. Os mega postos e drive-thrus recebem adolescentes e adultos, das 8h às 17h.

A Secretaria Municipal da Saúde reforça a importância da dose adicional, a fim de diminuir as chances de desenvolver um quadro clínico grave. Os adultos que receberam a segunda dose há pelo menos quatro meses podem tomar a dose de reforço.

A dose adicional pode ser aplicada em adolescentes de 12 a 17 anos com alto grau de imunossupressão, inclusive gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) desta faixa etária, que receberam a segunda dose da Pfizer há pelo menos oito semanas (56 dias). E para a segunda dose adicional, o jovem precisa ter tomado a primeira dose adicional de Pfizer há pelo menos quatro meses (122 dias).

Adultos com alto grau de imunossupressão também estão elegíveis para a segunda dose adicional, desde que tenham tomado a primeira dose adicional há pelo menos quatro meses. Pessoas imunossuprimidas precisam apresentar um documento de identificação, comprovante de vacinação (físico ou digital) e comprovante de condição de risco (exames, receitas, relatório ou prescrição médica físicos ou digitais), contendo o CRM do médico e com até dois anos de emissão.

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até este domingo (6/3), a capital paulista totalizava 41.530 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 1.872.390 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo até esta segunda-feira (7/3), é de 37,8%.

Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 32,6%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 38,5%. E nos leitos de enfermaria está em 28,8%. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.

Mais sobre o novo coronavírus 2

Mais 1,6 milhão de doses pediátricas contra a Covid-19 da Pfizer chegaram ao Brasil nesta segunda-feira (7/3). Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas desembarcaram no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Até agora, o Ministério da Saúde já distribuiu mais de 20 milhões de doses de vacinas pediátricas para todo o país. Destas, mais de 7,7 milhões já foram aplicadas na população de 5 a 11 anos.

Existem diferenças entre a vacina adulta e a vacina pediátrica da farmacêutica, indicada para a faixa etária entre 5 e 11 anos, é a cor do frasco e a dosagem. Para diferenciar os imunizantes e impedir o risco de uma vacina ser confundida com a outra, a Pfizer envasou o conteúdo do imunizante pediátrico em um frasco de cor laranja, diferente da vacina aplicada em adultos, com ampola em cor roxa. Isso facilita a identificação e a correta administração das doses nos postos de vacinação.

Outra diferença é que enquanto a dose do imunizante aplicada na população acima de 12 anos é composta de 30 microgramas, a dose pediátrica contém 10 microgramas. Segundo a recomendação do Ministério da Saúde, para estar completamente vacinada, a criança precisa receber duas doses do imunizante com intervalo de oito semanas entre elas.

Mais sobre o novo coronavírus 3

Uma pesquisa conduzida em Londrina, no Paraná, mostrou que 75% das mortes por Covid-19 registradas nos primeiros dez meses de 2021 ocorreram em indivíduos que não foram imunizados contra a doença. Os idosos não vacinados morreram quase três vezes mais do que os imunizados. Entre pessoas com menos de 60 anos, o número de mortes de não vacinados foi 83 vezes maior do que nos imunizados. O estudo foi conduzido pela Universidade Estadual de Londrina, pela Secretaria Municipal de Saúde de Londrina, pela Universidade Federal de São Carlos e pela Faculdade de Medicina Albert Einstein dos Estados Unidos.

Foram incluídos no estudo dados de 59.853 casos confirmados de Covid-19 e 1.687 mortes pela doença, reportados entre janeiro e outubro de 2021. Dos óbitos registrados, 1.269 foram em indivíduos não vacinados. Já entre os casos confirmados, 48.217 foram em pessoas que não tomaram a vacina, 7.207 em indivíduos parcialmente imunizados e 4.429 em pessoas com esquema vacinal completo. Dos vacinados que foram infectados, 54% tinham mais de 60 anos.

Os cientistas analisaram as taxas de letalidade (proporção entre o número de mortes e o número de casos) em três modelos: de acordo com a idade dos participantes, com o status de vacinação e segundo a relação de ambas as características (idade e vacinação). No primeiro modelo, quanto mais velhos os indivíduos, maior a letalidade observada. A segunda análise mostrou que os vacinados apresentam uma taxa de letalidade 40,4% menor do que os não vacinados.

Já o terceiro modelo confirmou que a vacinação reduziu as mortes em todas as faixas etárias. Em pessoas acima de 80 anos, por exemplo, os não vacinados morreram duas vezes mais do que os imunizados, evidenciando a eficácia da vacina em proteger inclusive os mais vulneráveis contra o SARS-CoV-2. “Nossos achados reforçam que a vacinação é uma medida de saúde pública essencial para reduzir os índices de fatalidade por Covid-19 em todas as faixas etárias”, afirmam os autores do artigo.

Os resultados da pesquisa corroboram os de outros trabalhos já publicados, como um estudo observacional com dados de 90 países que mostrou que, a cada aumento de 10% na cobertura vacinal, a mortalidade reduz 7,6%.

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta segunda-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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