O Estado de São Paulo registra nesta terça (9/11) menos de três mil pessoas internadas pela Covid-19. São 2.935 pacientes, somando 1.347 em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 1.588 em leitos de enfermaria. Os números são os menores desde abril de 2020, início da pandemia.
O número total de internados é dez vezes menor que o registrado no pico da segunda onda, que chegou a ultrapassar 31 mil pacientes com a doença. As taxas de ocupação dos leitos de UTI também estão entre as menores da história da pandemia, com 24,2% no Estado e 30,9% na Grande São Paulo.
No decorrer da pandemia, até o momento, houve 4.414.187 casos, dos quais 4.244.375 já estão recuperados, incluindo 456.458 que foram internados e receberam alta hospitalar. Houve também 152.529 óbitos.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta terça (9/11), a capital paulista totalizava 38.856 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.538.631 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta terça-feira (9/11), é de 30,9%.
Nesta segunda (8/11), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 38%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
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Além do Estado de São Paulo, dados divulgados pelo Ministério da Saúde mostram que outros oito Estados e o Distrito Federal não registraram mortes por Covid-19 nesta segunda-feira (8/11). Os Estados de Minas Gerais, Goiás, Sergipe, Piauí, Rondônia, Amapá, Roraima, Acre e o Distrito Federal não tiveram mortes pelo vírus nesse período.
O país registrou nesta segunda a menor média móvel de óbitos pela doença em 2021. São 269,2 mortes na média móvel, além de 10,7 mil casos. Uma queda de 21% em relação aos últimos 14 dias e de 91% em comparação com o pico da pandemia, em abril.
De acordo com a pasta, o SUS (Sistema Único de Saúde) aplicou mais de 281 milhões de doses da vacina. Segundo o Ministério, o Brasil está com 88% da população-alvo vacinada com a primeira dose e 70% com o esquema vacinal completo – com a segunda dose ou dose única do imunizante.
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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma nota nesta terça (9/11), alertando sobre os protocolos sanitários que devem ser seguidos por viajantes em cruzeiros. Nela são apresentados os principais requisitos para embarque nesses navios cuja atividade foi retomada recentemente, com a publicação da Portaria Interministerial 658 de 2021.
Com a retomada das viagens marítimas, coube à Anvisa a definição dos protocolos sanitários para a atividade, de forma a reduzir os riscos de contaminação e a disseminação do vírus da Covid-19 nos cruzeiros. “Todos os viajantes devem observar atentamente as regras, documentos e prazos necessários para que tenham o embarque autorizado pelas empresas, que são responsáveis por garantir o cumprimento das normas”, diz a nota.
Segundo a agência, pelo menos 25 passageiros de navios de cruzeiro não puderam embarcar desde a última sexta-feira (5/11) porque não comprovaram ter recebido a vacinação completa contra Covid-19 ou por não cumprirem o período de 14 dias que é necessário para a vacina gerar imunização no corpo humano. .
Esse prazo de 14 dias é definido pelo Programa Nacional de Imunizações como necessário para se atingir a melhor imunização. Para fins de comprovação, é indispensável a apresentação do Certificado Nacional de Vacinação contra Covid-19.
Ainda entre os requisitos para embarque está a obrigação de apresentação de teste do tipo RT-PCR negativo feito até 72 horas antes do embarque ou de teste de antígeno feito até 24 horas antes do embarque; e o preenchimento de formulário contendo informações sobre as condições de saúde do viajante.
Também deve ser feita testagem diária de 10% dos passageiros a bordo e de 10% da tripulação. “Testes positivos não poderão ser descartados por um segundo teste (contraprova)”, diz a Anvisa.
Além disso, a lotação máxima da embarcação é limitada a 75% da capacidade de passageiros; e o espaçamento a bordo deve ser de 1,5 metro entre grupos de viajantes (grupo familiar ou grupo de pessoas que viajam juntas).
Toda a tripulação a bordo deverá fazer testagem semanal; e, em casos suspeitos a bordo, as cabines devem ficar isoladas. As embarcações devem ter também seus protocolos aprovados previamente pela Anvisa, além de notificar diariamente a situação de saúde abordo.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta terça-feira
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