O ex-conselheiro fiscal da Unimed Paulistana Ângelo Vattimo garantiu nesta terça-feira (17/11) que os balanços da Unimed Paulistana não indicavam que a operadora quebraria. Durante depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Planos de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo, ele ainda tentou justificar o fato de não ter concordado com alguns dados durante o período em que ele era conselheiro.
“Fui conselheiro fiscal em 2012 e 2013 e não assinei o balanço deste segundo mandato porque alguns lançamentos não ficaram esclarecidos e a partir do momento que não concordei com uma rubrica, achei melhor não assinar”, declarou Vattimo.
Para ele, nenhum balanço mostrava que a Unimed Paulistana quebraria. “Os números não indicavam que a operadora chegaria nessa situação”, acrescentou Vattimo, que esclareceu qual a função de um conselheiro fiscal. “O nosso ofício é investigar tudo. O caráter de um conselheiro é sempre desconfiar de tudo”, acrescentou.
A presidente da CPI, vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), considerou confusas as respostas de Vattimo. “A participação dele elucidou pouco e complicou ainda mais o cenário. Percebemos que o conselho fiscal não conhece os números da empresa, o que mostra incompetência e omissão. Achei confusa a justificativa dele por não ter assinado o balanço”, disse.
Unimed Paulistana
A operadora de planos de saúde enfrenta uma crise financeira há anos. No ano passado, a Unimed Paulistana terminou o exercício com patrimônio líquido negativo de R$ 169 milhões e um passivo tributário de R$ 263 milhões. A situação, desde então, está sendo acompanhada pela ANS que instaurou regimes especiais de direção fiscal e de direção técnica por causa de problemas administrativos e prestação de serviço. No entanto, como a Unimed Paulistana não conseguiu sanar os gargalos, a agência determinou que a companhia negociasse a transferência de toda carteira de clientes para outras operadoras de planos de saúde.
Ninguém fala a causa real da debacle. A diretoria atual da ANS foi incompetente para lidar politicamente com o problema. A solução assumida prejudicou milhares de pessoas, cooperados inclusive, e não beneficiou os que ela pretendia beneficiar com sua atitude drástica. Agora há um caos social que atinge a população mais pobre.
e precisa ser melhor apurado aonde foi direcionado o dinheiro que entrou desde a alienação até hoje . Onde até agora não foi explicado pela Direx atual e nem pelo CONSELHO FISCAL obrigação maior aos cooperados quando a primeira não esclarece de maneira satisfatória e transparente.
Q tal bloquear os bens dessa quadrilha q levou ao fundo do poço a empresa, lesou seus clientes, COOptou com seus cooperados, arrombou os cofres . Aposto q muitos tem casas carros, Casas na praia bens ….. Q os cooperados peguem tudo de volta afinal eram bem pagos para gerir a empresa