A Jornada de Habitação exposição interativa que mostra a transformação de favelas em diferentes metrópoles, como forma de buscar soluções para São Paulo chegou nesta segunda-feira ao hall de entrada Câmara Municipal, onde fica até 24 de agosto. É o encerramento de seis meses de mostra e debates em diferentes bairros da cidade, e os primeiros resultados já estão surgindo.
Segundo a arquiteta Elisabete França, superintendente de habitação, a experiência no Bamburral, Zona Norte de São Paulo, foi especialmente positiva. Lá foi criada uma horta comunitária, aos moldes do que a Jornada de Habitação conheceu em Nairobi, capital do Quênia. É algo que não parecia ser possível em cidades grandes, mas estamos conseguindo aplicar, comemorou.
Elisabete ainda pontuou que os projetos de urbanização de favelas de São Paulo têm sido muito visitados por estrangeiros e, de acordo com ela, isso se deve ao sucesso do programa. Estamos realmente conseguindo criar novos bairros, disse.
Para o secretário de Habitação, Ricardo Leite, a Jornada de Habitação mostra o reconhecimento mútuo da população com o trabalho da sua pasta, e do Executivo com os anseios do povo. Com isso, a cidade entende o que vem sendo feito no sentido de integrar a cidade informal na medida em que ela se formaliza, explicou.
Leite defendeu ainda que as melhorias nas favelas beneficiam tanto os moradores dessas regiões quanto os de bairros já organizados, na medida em que tornam a cidade mais agradável e harmônica.
(23/07/2012 – 12h)