pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Fase de Transição é prorrogada em todo o Estado com ampliação de funcionamento até 21h e 30% de ocupação

Por: DANIEL MONTEIRO
HOME OFFICE

7 de maio de 2021 - 14:18

A Fase de Transição do Plano SP foi prorrogada por duas semanas em todo o Estado, até 23 de maio, com ampliação do horário de atendimento presencial até às 21h e aumento para 30% da capacidade máxima de ocupação de todos os estabelecimentos autorizados a funcionar. O anúncio das novas medidas, que começam a valer neste sábado (8/5), ocorreu em coletiva nesta sexta-feira (7/5) no Palácio dos Bandeirantes.

A Fase de Transição do Plano SP visa a reabertura escalonada dos diferentes setores sociais e da economia em todo o território paulista. O objetivo é promover um retorno seguro e gradativo das atividades presenciais, com medidas que evitem aglomerações, possibilitem o respeito ao distanciamento social e respeitem os protocolos sanitários estabelecidos para contenção da pandemia do novo coronavírus.

De acordo com as novas regras, todos os setores autorizados a funcionar deverão operar com limite máximo de 30% da capacidade de ocupação (o limite anterior era de 25%) e terão de aplicar protocolos sanitários rigorosos.

Além disso, houve a ampliação do horário de atendimento presencial, que a partir de sábado será das 6h às 21h. Nesta faixa de horário, estão autorizadas as atividades comerciais (como lojas e shoppings), atividades religiosas em igrejas e templos, restaurantes e similares, salões de beleza e barbearias, atividades culturais e academias. Os parques estaduais e municipais continuarão funcionando das 6h às 18h.

Apesar da retomada, ainda serão mantidas diversas medidas restritivas já vigentes. Continuarão válidos o toque de recolher das 21h às 5h; o teletrabalho para as atividades administrativas não essenciais; e o escalonamento do horário de entrada e saída de atividades do comércio, serviços e indústrias. A Fase de Transição é válida para todas as regiões do Estado.

Em relação às escolas, as regras continuam as mesmas: até 35% de presença dentro das unidades escolares em funcionamento com rodízio dos alunos, continuando com as metodologias de ensino híbrido para toda a rede pública e privada do Estado. “A única coisa que poderá ter uma alteração, dependendo da estratégia da rede, nessa mudança do horário das 20h para as 21h, é eventualmente o ensino noturno também acompanhar esta mudança. É o que deverá acontecer, por exemplo, com a rede estadual, que estava tendo aula apenas até as 20h e poderá passar, então, a ter aula até as 21h”, comentou o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares.

O Governo de São Paulo argumentou que a melhoria nos índices da pandemia no território paulista, como a queda no número de novos casos e nos índices de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e enfermaria para Covid-19, possibilitou a implementação das novas medidas de reabertura anunciadas nesta sexta.

Vacinação

Na coletiva, o Governo do Estado também anunciou que na próxima sexta-feira (14/5) terá início em São Paulo a vacinação de pessoas entre 50 e 54 anos com deficiência permanente beneficiárias do BPC (Benefício de Prestação Continuada) e com comorbidades (doenças cardiovasculares e doenças crônicas). Este público-alvo no Estado é estimado em 865 mil pessoas.

A lista de comorbidades é definida pelo Ministério da Saúde. As doenças cardíacas consideradas nesta etapa de vacinação são: insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndrome coronarianas; valvopatias; miocardiopatias e pericardiopatias; doença da Aorta, dos Grandes Vasos e fístulas arteriovenosas; arritmias cardíacas; cardiopatias congênitas no adulto; e próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados.

Já as doenças crônicas são: diabetes mellitus; pneumopatias crônicas graves; hipertensão arterial resistente; hipertensão artéria estágio 3; hipertensão estágios 1 e 2 com lesão e órgão alvo; doença cerebrovascular; doença renal crônica; imunossuprimidos, incluindo pacientes oncológicos; anemia falciforme; obesidade mórbida; cirrose hepática; e HIV.

Para se vacinar, pessoas com comorbidades deverão apresentar comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica. Para isso, os cadastros já existentes nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) poderão ser utilizados. Pessoas com deficiência permanente beneficiárias do BPC deverão apresentar o comprovante do recebimento do Benefício de Prestação Continuada da assistência social.

Gestantes com comorbidades a partir de 18 anos de idade em qualquer idade gestacional também poderão se vacinar, bem como puérperas com comorbidades a partir de 18 anos de idade e até com 45 dias após o parto. Para receber a vacina, a pessoa deverá comprovar o estado gestacional com a carteira de acompanhamento e/ou pré-natal, ou laudo médico, e, no caso das puérperas, apresentar declaração de nascimento da criança. Há ainda a necessidade de apresentar um comprovante da condição de risco por meio de exames, receitas, relatório médico ou prescrição médica.

Mais sobre o novo coronavírus

Segundo dados mais recentes sobre a pandemia do novo coronavírus publicados pela Secretaria Municipal da Saúde, nesta sexta-feira (7/5) a capital paulista contabilizava 28.079 vítimas da Covid-19.

Havia, ainda, 1.072.236 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, 1.234.870 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal, contratualizados e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

Em relação ao sistema público de saúde da região metropolitana de São Paulo, a atualização mais recente destaca que, nesta sexta (7/5), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 é de 76,2%.

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última quinta-feira (6/5), foi de 38%.

Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Atuação do município

Neste sábado (8/5), todas as 468 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da capital estarão abertas exclusivamente para a vacinação contra a Covid-19 das 7h às 19h, tanto para a aplicação da primeira como para a segunda dose.

A ação integra mais uma etapa do calendário de imunização do município, que começou a vacinar na última quinta-feira (6/5) idosos com idade a partir de 60 anos. A estimativa da Secretaria Municipal da Saúde é que aproximadamente 400 mil pessoas nessa faixa etária recebam a primeira dose da vacina.

Os endereços das unidades básicas de saúde podem ser acessados pela ferramenta Busca Saúde. Os postos drive-thru funcionarão no horário convencional, das 8h às 17h, para a aplicação somente da primeira dose do imunizante.

A recomendação é de que a ida aos locais de vacinação aconteça de maneira gradual, evitando aglomerações nos postos, e com o pré-cadastro no site Vacina Já preenchido, para agilizar o tempo de atendimento.

A partir da próxima segunda-feira (10/5), pessoas com mais de 55 anos de idade e que morem no território das unidades de saúde poderão se inscrever para receber as doses remanescentes das vacinas.

A Câmara durante a pandemia

Na próxima segunda-feira (10/5), às 18h, a Frente Parlamentar Contra a Fome, grupo suprapartidário da Câmara Municipal de São Paulo, realiza mais um encontro on-line, desta vez com o tema “São Paulo, Pandemia e a Solidariedade”. Para o debate, foram convidados o presidente do G10 Favelas, Gilson Rodrigues, e Denise Antão, presidente da Unibes.

O G10 Favelas é uma organização sem fins lucrativos formada por líderes e empreendedores de impacto social de comunidades. A entidade já ajudou mais de 200 mil pessoas. Já a Unibes (União Brasileiro Israelita do Bem-Estar Social) foi fundada em 1915 a partir da união de grupos e organizações com o objetivo de ajudar imigrantes recém-chegados no Brasil.

O encontro será transmitido pelo Portal da Câmara, via Auditórios Online, pelo canal da Câmara no YouTube e pela página do Legislativo paulistano no Facebook.

Ações e Atitudes

Recentemente, uma nova candidata a vacina de baixo custo contra a Covid-19 entrou em testes clínicos, em seres humanos, nos Estados Unidos, Vietnã e Tailândia, utilizando uma segunda geração modificada da proteína spike do novo coronavírus. Denominado genericamente de NDV-HXP-S, esse imunizante foi concebido por uma cooperação internacional para ser produzido nas instalações de países em desenvolvimento, atualmente empregadas para fabricar a vacina da gripe em ovos embrionados, e armazenado nos mesmos sistemas convencionais de refrigeração usados para manter a maioria das vacinas de outras doenças.

A spike é uma proteína de superfície do novo coronavírus responsável por se ligar a receptores na superfície de células humanas e desencadear a infecção pelo vírus. Por isso, tende a ser empregada nas vacinas contra Covid-19 como antígeno, ou seja, o elemento reconhecido como externo pelo sistema imunológico que serve de alvo para a produção de anticorpos especificamente voltados para combater um patógeno. A HexaPro, nome da segunda versão modificada da spike, é uma forma aprimorada da representação tridimensional dessa proteína. Segundo seus criadores, ela é mais estável e fácil de conservar do que sua versão anterior, a 2P.

No Brasil, a única vacina em desenvolvimento com a HexaPro é chamada de Butanvac e será produzida pelo Instituto Butantan, na capital paulista. No final de abril, o Butantan iniciou a fabricação de um lote de 1 milhão de doses do imunizante. Até 15 de junho, o Instituto espera produzir 18 milhões de doses da Butanvac, que aguarda autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o início dos testes clínicos.

A vacina contém uma variante modificada do vírus da doença aviária de Newcastle, que é praticamente inócua em seres humanos, e foi criada pela equipe de pesquisadores de Peter Palese, da Escola Icahn de Medicina da rede de hospitais Monte Sinai, de Nova York, para produzir a HexaPro.

Com exceção das vacinas que usam o novo coronavírus inteiro (inativado ou atenuado) como antígeno em suas formulações, como a Coronavac utilizada no Brasil e também produzida pelo Instituto Butantan, os demais imunizantes utilizam apenas a proteína spike como forma de estimular o sistema imunológico. As vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen por exemplo – as três aprovadas nos Estados Unidos -, usam a 2P como antígeno, assim como o candidato a imunizante da empresa norte-americana Novavax.

Em relação ao desenvolvimento de uma vacina com a HexaPro no Brasil, a expectativa é que de que não haja dificuldade em sua produção, afinal, o imunizante contra a Covid-19 emprega uma tecnologia conhecida pelo Butantan e usada para produzir a vacina anual contra gripe disponibilizada na rede pública de saúde do país.

*Ouça abaixo a versão podcast do boletim Coronavírus

1ª edição

2ª edição

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar