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Comentários

Elcio Figueiredo

Sou a favor da abertura da paulista para as pessoas. É preciso aumentar o número de de locais aonde é possível ter uma cidade pacificada. Precisamos de uma cidade aonde as pessoas encontrem-se. Já vimos que o modelo prisão (casa/shopping) destruiu nossa cidade.

Paulo Eduardo Silva de Andrade

Sou contra o fechamento da Avenida Paulista, por se caracterizar como uma ilusão de oferta de lazer, este de baixíssima qualidade, e em detrimento da implementação de parques públicos requeridos pela população em mssa, como é o caso do “Parque Augusta” e do “Parque dos Búfalos”. Sou morador na Paulista, e tenho minha liberdade cerceada. Temos como consequência um notório impacto de tráfego na região. O deslocamento para o complexo hospitalar clínicas está obviamente e severamente prejudicado. E mais. Tudo não passa de um golpe publicitário do atual prefeito, candidato a reeleição ano que vem, sendo bastante censurável a atitude do Executivo, de descumprir um TAC firmado com o Ministério Público Estadual, sob pena de multas, que, ao final, serão pagas pelo contribuinte. Tudo isso é imoral, irrersponsável e inidôneo. Sou frontalmente contra.

Vilma Peramezza

Reunião produtiva , equilibrada , muito bem coordenada pelo ver . Gilberto Natalini . Todos tiveram voz e saimos com perspectivas de continuidade do assunto .

Marisa barros de arruda

não pude comparecer por motivado alheios à minha vontade mas realmente a situação da Av Paulista está se tornando um problema enorme! moro nela e sei as dificuldades que estamos passando frente essa decisão precipitada e incoerente do Senhor Prefeito de São Paulo. mais problemas virão e problemas sérios . Acredito senhor Prefeito que verificará os motivos expostos e repensara nessa situação. Todos são iguais perante a lei!! portanto teria que fechar a cidade inteira para as bicicletas e usuários dela!, e não dos pontos importantes como e a nossa Avenida Paulista.

Diego Brea

Graças ao Programa “Rua Aberta” que a Prefeitura de São Paulo esta realizando, estamos conseguindo ver um novo cenário de uso para o espaço urbano, até a Av. Paulista virou um ícone que pode ser utilizada para o lazer, cultura e saúde, não somente as calçadas ou o comercio é utilizado. Isto é uma mudança de paradigma, a via é publica, e a sociedade pode utilizar como for melhor para a maioria da sociedade. A Av. Paulista já está voltando a receber os frutos desta mudança, veja quantas novas lojas e pessoas estão atualmente presentes na avenida, este é um bem para o comercio e para a sociedade em amplitude geral. Não somente alguns da sociedade devem ser atendidos em São Paulo, a maioria pode utilizar aquele espaço para um bem maior, construindo e utilizando uma cidade mais humana. Convido aos vereadores da “Frente Parlamentar pela Sustentabilidade, na Câmara” a participarem da Rua Aberta da Av. Paulista com a familia e a conversarem com as outras pessoas que frequentam, acredito que será muito enriquecedor este conhecimento para realizarem um bom debate justo.

Contribuições encerradas.

Fechamento da Paulista para os carros é debatido em audiência pública

Por: - DA REDAÇÃO

12 de novembro de 2015 - 15:53

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Desde outubro a avenida Paulista vem sendo fechada das 10h às 17h para os automóveis. Quase um mês depois, o assunto ainda divide a opinião dos paulistanos. Nesta quinta-feira (12/11), a Frente Parlamentar pela Sustentabilidade realizou uma audiência pública para discutir o assunto. Estiveram presentes comerciantes, moradores e especialistas.

Rafaela Galleti é moradora do edifício Nações Unidas, localizado na esquina da Paulista com a avenida Brigadeiro Luís Antonio, e está profundamente insatisfeita com a decisão da prefeitura, que para ela é arbitrária, já que a população mais afetada pela mudança não foi ouvida. “Às 9h passa uma sirene avisando que a avenida vai ser fechada. O mesmo acontece no fim da tarde. Temos dificuldade para entrar nas nossas casas de carro, dificuldade para receber visitas. Você só pode sair a pé ou de bicicleta. A CET está dizendo que deixa os moradores entrarem, mas já ouvi reclamação de que não é isso o que está acontecendo”.

Vilma Peramezza, síndica do Conjunto Nacional, edifício de uso comercial e residencial no final da avenida, é mais enfática. Para ela, a ação do prefeito Fernando Haddad (PT) é marketing, pois a alteração não foi discutida devidamente por quem é contra e por quem é a favor do fechamento para os automóveis. “O que é triste é uma visão antagônica. Ou fecha tudo ou abre tudo. Se temos uma avenida com ciclovia, ciclo faixas, calçadas generosas e um corredor cultural, as pessoas têm que ter o direito de ir e vir. Nós temos moradores ali, shopping centers, hotéis, uma economia que vive do movimento, gera muitos empregos.”

Segundo Vilma, o movimento da via caiu aos domingos e o fechamento dela refletiu negativamente no trânsito das ruas paralelas e transversais, dificultando, por exemplo, o acesso a hospitais. Rafaela completa dizendo que as ruas no entorno da Paulista estão cheias de “flanelinhas”.

De acordo com Guilherme Coelho, coordenador do Minha Sampa, organização que cria campanhas dentro e fora da internet para saber a opinião da população sobre as decisões da cidade, a população teve mais de um espaço para ser ouvida e a maior parte dela se posicionou a favor do fechamento para os automóveis.

“Isso representa um retorno aos verdadeiros donos da Paulista, que são os pedestres. As vias públicas, historicamente, são feitas para as pessoas. Não somos contra os carros, mas o que acontece aqui é que os cidadãos escolheram o fechamento da Paulista para atividades de lazer. Essa política de fechar as avenidas para os carros e abrir para o lazer é uma política moderna e que vem sendo feita em diversas cidades do mundo há bastante tempo.”

Para Vitor Leal, representante do Greenpeace, essa medida da prefeitura está alinhada com a Política Nacional de Mobilidade Urbana, cujo objetivo é readequar as prioridades das cidades. “A abertura da Paulista é algo muito interessante para as pessoas vivenciarem uma cidade sem carro. Fora que é mais uma opção de lazer, já que nossos parques aos domingos ficam lotados”, ressaltou.

Tenente Coronel da Polícia Militar, André Luiz Oliveira afirmou que a instituição não foi avisada previamente sobre a mudança. “Como não tivemos um aviso antecipado de que esse fechamento da Paulista aos carros ia acontecer, nós tivemos que deslocar policiamento de outros locais para poder dar maior segurança para as pessoas que frequentam a avenida.”

Além da avenida Paulista, outras vias de outras subprefeituras estão contempladas no programa Ruas Abertas, do Executivo, e também têm sido fechadas aos domingos. A escolha desses locais foi feita por meio de audiências públicas.

Proponente da audiência, o vereador Natalini (PV) se comprometeu a enviar a ata para o prefeito e a pedir uma nova audiência, com a participação do Executivo, para debater o assunto.

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