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Feira da Madrugada: GCM é questionada sobre denúncias

14 de setembro de 2011 - 19:46

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Fábio Jr Lazzari/ CMSP
Fábio Jr Lazzari/ CMSP

A Subcomissão instalada na Câmara Municipal de São Paulo (CMSP) para averiguar irregularidades no Pátio do Pari, onde funciona a Feira da Madrugada, ouviu nesta quarta-feira um inspetor da Guarda Civil Metropolitana a respeito de denúncias de que homens da corporação estariam envolvidos em casos de corrupção.

Entre as denúncias apresentadas por trabalhadores da Feira da Madrugada estão a cobrança de propina para não recolher produtos e também a apreensão de mercadorias mesmo com a apresentação de notas ficais.

Segundo o inspetor chefe da região da Mooca e comandante da Força Tarefa realizada no mês de agosto contra pirataria, contrabando e sonegação fiscal na Feira, Genildo Batista de Souza, o local é propício para corrupção.

É costume as pessoas oferecerem algum tipo de vantagem em troca de algo lá. No entanto, é necessário que as pessoas façam as denúncias para que cada caso seja investigado e que as providências sejam tomadas, afirmou.

Durante a reunião, Raimundo Antônio Nascimento Coelho, trabalhador de um box que vende bolsas, cintos e carteiras, também afirmou que toda a mercadoria dele desapareceu durante a operação de agosto. “Tínhamos cerca de R$ 15 mil de produtos e todos com nota fiscal. Eles (guardas civis) apreenderam tudo e até hoje não vimos mais nada, afirmou Coelho, que ainda disse que não pode voltar a trabalhar por não ter o que vender.  

Para o presidente da subcomissão, vereador Adilson Amadeu (PTB), é necessário entender a maneira como foi feita a fiscalização no Pátio do Pari. Apenas os guardas civis fizeram a vistoria, sendo que seria necessário contar com representantes da Receita Federal e da Polícia Federal. Além disso, eles (GCMs) disseram que toda a operação foi filmada e gravada, mas tenho certeza que nem 1% foi registrado, afirmou.

Amadeu ainda questionou a forma como foi realizado o cadastramento dos boxes. O cadastro está nebuloso. Não sabe ao certo se são 4 mil ou 6 mil boxes. Além disso, é necessário checar quem permitiu a construção de várias lojas de alvenaria, disse.

TRABALHOS
A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa aprovou nesta quarta a solicitação de Adilson Amadeu para que a subcomissão continue com os trabalhos por mais 90 dias.

(14/09/2011 – 19h45)

 

 

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