A subcomissão instalada para avaliar o uso do Pátio do Pari, na zona central de São Paulo, onde funciona a Feira da Madrugada, ouviu nesta segunda-feira funcionários da Subprefeitura da Mooca a respeito das denúncias de irregularidades no espaço.
Compareceram à reunião Benedito Afonso Ribeiro, atual supervisor de fiscalização da Subprefeitura da Mooca; Ivanor Batista da Silveira, ex-supervisor de fiscalização; e Reginaldo Diegas Gonzalez, agente de apoio.
O presidente da subcomissão, vereador Adilson Amadeu, questionou os convidados a respeito da construção de boxes de alvenaria sem a devida autorização, sobre os motivos desses boxes não terem sido lacrados até o momento e sobre as pessoas apontadas como proprietárias de mais de 60% das lojas da feira, identificadas apenas como Mário, Mami e Papi.
A respeito da continuidade das atividades dos boxes construídos sem licença, Ribeiro e Silveira informaram que é de responsabilidade da Secretaria das Subprefeituras qualquer decisão sobre o fechamento dessas lojas. Para Amadeu, está havendo “prevaricação” por parte da pasta.
“Na semana passada, o coronel Branchni (Gerson Gonçalves Branchni, coordenador de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Subprefeitura da Mooca) disse que iria imediatamente embargar e até demolir os boxes ilegais se fosse o caso. Simplesmente estamos aguardando, mas temos informações de que ele repassou tudo para o Jurídico da Prefeitura”, comentou o vereador.
(20/06/2011 – 18h10)
