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Fevereiro Roxo alerta para três doenças incuráveis

Por: JOTA ABREU
DA REDAÇÃO

18 de fevereiro de 2020 - 15:03

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Entre as mais de 30 campanhas de saúde a que o Brasil vem dedicando um mês e uma cor para realizar ações de conscientização sobre doenças, o segundo mês do ano é chamado de Fevereiro Roxo.

A finalidade é alertar a população sobre três doenças sérias: fibromialgia, lúpus e Mal de Alzheimer.

Em comum, as três enfermidades lembradas pela campanha ainda não têm perspectivas de cura – o que ressalta ainda mais a importância do diagnóstico precoce.

As doenças

Em 2014, a cidade de Uberlândia (MG) foi a precursora do Fevereiro Roxo, alertando para o fato de que, quanto mais cedo forem identificadas as doenças, mais rapidamente terá início o tratamento que amenize os sintomas e garanta uma melhor qualidade de vida para os portadores.

A fibromialgia é uma doença do sistema osteoarticular que atinge cerca de 2,5% da população brasileira; desse percentual, 90% dos afetados são mulheres.

Os pacientes costumam sofrer com dores bastante intensas por todo o corpo. O tratamento requer um conjunto de medidas e medicações que auxiliam no combate à doença.

O lúpus é outra patologia mais frequente em mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, a doença atinge aproximadamente 200 mil pessoas no Brasil.

É uma patologia inflamatória e autoimune que afeta diferentes partes do corpo, como as articulações, pele, rins, coração, pulmões, cérebro, nervos e células sanguíneas. Em suas manifestações mais graves, pode, inclusive, causar danos irreversíveis.

No caso do Mal de Alzheimer, ocorre a perda da capacidade cognitiva e da memória. É o tipo mais comum de demência.

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), 1,2 milhão de brasileiros convivem com a patologia, que geralmente se manifesta a partir dos 60 anos de idade e apresenta as fases leve, moderada e grave.

Para que o paciente tenha qualidade de vida e conforto, é importante que o diagnóstico seja precoce e favoreça o tratamento, que irá colaborar para que os sintomas demorem mais a aparecer.

No Jornal da Câmara SP, o doutor Charlles Heldan, reumatologista e presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), concedeu uma entrevista para falar sobre o Fevereiro Roxo.

Acompanhe no vídeo.

 

 

 

 

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