Entre as mais de 30 campanhas de saúde a que o Brasil vem dedicando um mês e uma cor para realizar ações de conscientização sobre doenças, o segundo mês do ano é chamado de Fevereiro Roxo.
A finalidade é alertar a população sobre três doenças sérias: fibromialgia, lúpus e Mal de Alzheimer.
Em comum, as três enfermidades lembradas pela campanha ainda não têm perspectivas de cura – o que ressalta ainda mais a importância do diagnóstico precoce.
As doenças
Em 2014, a cidade de Uberlândia (MG) foi a precursora do Fevereiro Roxo, alertando para o fato de que, quanto mais cedo forem identificadas as doenças, mais rapidamente terá início o tratamento que amenize os sintomas e garanta uma melhor qualidade de vida para os portadores.
A fibromialgia é uma doença do sistema osteoarticular que atinge cerca de 2,5% da população brasileira; desse percentual, 90% dos afetados são mulheres.
Os pacientes costumam sofrer com dores bastante intensas por todo o corpo. O tratamento requer um conjunto de medidas e medicações que auxiliam no combate à doença.
O lúpus é outra patologia mais frequente em mulheres. Segundo o Ministério da Saúde, a doença atinge aproximadamente 200 mil pessoas no Brasil.
É uma patologia inflamatória e autoimune que afeta diferentes partes do corpo, como as articulações, pele, rins, coração, pulmões, cérebro, nervos e células sanguíneas. Em suas manifestações mais graves, pode, inclusive, causar danos irreversíveis.
No caso do Mal de Alzheimer, ocorre a perda da capacidade cognitiva e da memória. É o tipo mais comum de demência.
Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), 1,2 milhão de brasileiros convivem com a patologia, que geralmente se manifesta a partir dos 60 anos de idade e apresenta as fases leve, moderada e grave.
Para que o paciente tenha qualidade de vida e conforto, é importante que o diagnóstico seja precoce e favoreça o tratamento, que irá colaborar para que os sintomas demorem mais a aparecer.
No Jornal da Câmara SP, o doutor Charlles Heldan, reumatologista e presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO), concedeu uma entrevista para falar sobre o Fevereiro Roxo.
Acompanhe no vídeo.