A Comissão de Finanças realizou, nesta terça-feira (26/05), sessão extraordinária para esclarecer o contrato firmado entre a empresa Pronto Express e a prefeitura de São Paulo. A empresa foi contratada para prestar serviços de armazenamento, controle de estoque, distribuição e transportes de medicamentos. Em primeiro lugar, Luiz Eduardo Chamadoiro, vice-presidente de operações da Pronto Express, justificou sua ausência durante o restante da última sessão extraordinária – fato que gerou protestos entre os vereadores – dizendo teve de sair pois a reunião se prolongou e ele tinha um compromisso inadiável. Depois das explicações do empresário, o vereador Aurélio Miguel (PR) começou os questionamentos. Segundo ele, o edital da Secretária Municipal de Saúde ( SMS) previa um contrato mensal de R$ 698 mil Porém, houve um aumento para R$ 1.119.000. “ O aditamento só permite um aumento de 25%”, disse Aurélio Miguel. Luiz Eduardo Chamadoiro, vice-presidente de operações da Pronto Express, disse que não houve aditamento e sim um “ reequilíbrio econômico-financeiro”. “ O levantamento do edital não condizia com a realidade. Nós percebemos que para atender a demanda era necessário aumentar de 3 mil páletes (forma de armazenamento de medicações) para 6 mil páletes, por exemplo. A periodicidade de entrega de medicamentos também aumentou nas AMAs e nas UBSs”, justificou ele. Segundo o empresário, todo o procedimento teve respaldo legal e foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde.
Entre os inúmeros requerimentos feitos pelos vereadores durante a sessão, destaque para o pedido à SMS de cópia de todo o processo de reequilíbrio econômico financeiro. “ Precisamos entender o que aconteceu, porque se houver reincidência vira bagunça”, alertou Aurélio Miguel.
Além de Aurélio Miguel participaram da reunião os vereadores Arselino Tatto ( PT), Roberto Triopoli( PV), Gilson Barreto( PSDB), Adilson Amadeu( PTB), Floriano Pesaro(PSDB), Jamil Murad(PC do B), Donato(PT) e Wadih Mutran (PP), presidente da Comissão.
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