A americana Brittany Lane, responsável pela OGP (Open Government Partnership), participou de mais uma reunião promovida pelo Fórum de Gestão Compartilhada, aqui no Brasil. E, São Paulo é o único município do país escolhido pela OGP para elaborar e executar um Plano de Ação em Governo Aberto.
A coordenadora da OGP na América Latina, Brittany Lane, explicou os compromissos que a organização irá iniciar com a entrada da cidade de São Paulo no processo de Co-criação da OGP de 2018 a 2020. “O plano será entregue até o dia 31 de agosto e o nosso compromisso deve ser colaborativo entre a sociedade civil e governo”, observou Brittany.
No encontro desta terça-feira (8/5), a pesquisadora do IRM (Mecanismo Independente de Avaliação da OGP), Laura Waibich, compartilhou com o público os resultados do Relatório Final sobre o município com destaque para a sustentabilidade da agenda do Governo Aberto, a colaboração e a participação da sociedade, além de um Programa de Metas. “Quanto mais participativo for esse plano, mais responsivo ele será e atenderá às necessidades do município”, observou Laura.
O Fórum de Gestão Compartilhada é composto por entidades da sociedade civil, que acompanham e formulam o processo junto à Prefeitura. O trabalho começou em 2016, quando foi feita uma chamada pelo executivo municipal paras as ONGS interessadas em participar do Programa São Paulo Aberto.
Para Maria Angélica de Oliveira, coordenadora do Fórum, o propósito do encontro é fechar um ciclo e abrir outro para novos compromissos. “A OGP traz diretrizes que precisam ser trabalhadas no município com a escuta da prefeitura e da sociedade civil, e assim nortear com dados abertos, a transparência, a participação social que é o nosso papel enquanto sociedade civil”, completou a Coordenadora do Fórum.
José Adão de Oliveira é voluntário de Projetos Integrados de Desenvolvimento Sustentável no Distrito de Raposo Tavares, ONG envolvida com a educação de crianças e adultos com temas relacionados à educação e meio ambiente, e define a participação no Fórum Compartilhado como garantia da qualidade de vida das pessoas assistidas. “O trabalho realizado nos fortalece para que possamos contribuir para a solução dos problemas na nossa região do Butantã. Bem como ter acesso às tecnologias sociais de São Paulo, do país e até internacional”, finalizou Oliveira.
