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Fórum discute ações para combater a exploração sexual infantil

Por: - DA REDAÇÃO

20 de maio de 2016 - 15:44

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O balanço da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos registrou cerca de 16 mil denúncias em 2015 sobre violações de direitos de crianças e adolescentes, sendo 15,6% relacionadas à violência sexual. Ações para combater esse crime foram discutidas nesta sexta-feira (20/5) em um fórum realizado na Câmara Municipal de São Paulo.

De acordo com os participantes, um dos principais problemas é a falta de informação. Os casos contados pelos palestrantes revelam que as pessoas não sabem quem procurar para denunciar. “Os familiares são os principais responsáveis para ajudar no enfrentamento dos abusos, mas eles não têm conteúdo o suficiente para procurar ajudar, não tem conhecimento, apoio e desconhecem seus direitos”, explicou o superintendente da ABBA, associação cristã que resgata crianças e adolescentes em situação de risco, Mauricélio Ferreira.

A gerente de relações empresariais da Childhood (Oscip que trabalha para influenciar a agenda de proteção da infância e adolescência no país), Eva Cristina Dengler, concordou. “A exploração sexual infantil está na falta de conhecimento. A melhor forma de combater esse problema é por meio de esclarecimento da população, divulgando contatos para denúncia, locais que oferecem apoio e orientando a sociedade”, sinalizou.

Para ela, os políticos têm papel fundamental no combate à exploração sexual infantil. “A Câmara Municipal de São Paulo ajuda muito ao realizar debates como esse para sensibilizar a todos. Para oferecer proteção, é preciso sair do desconhecimento”, acrescentou Eva.

A vereadora Patrícia Bezerra, que organizou o Fórum e foi relatora da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) instalada na Câmara para investigar a exploração sexual infantil, sinalizou para a importância do debate. “É fundamental deixar claro para as crianças que nenhum valor se sobrepõe a vida delas, que elas não estão em negociação. Fico satisfeita com a discussão que tivemos, porque o direito e o respeito devem valer para todos”, disse.

Veja como denunciar

O Disque 100 e o aplicativo Proteja Brasil, disponível na Apple Store e na Google Play, são os principais meios de denúncia. As ligações são gratuitas e podem ser feitas 24h, inclusive nos domingos e feriados.

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