pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Frente Parlamentar de Apoio ao Setor de Games e Jogos Eletrônicos debate mercado de games na capital

Por: ELYS MARINA - HOME OFFICE

9 de junho de 2022 - 23:57

No segundo encontro da Frente, representantes do setor de games e o Poder Público discutiram propostas de políticas públicas e as principais demandas para o segmento

Considerado o maior mercado de games da América Latina, com uma receita estimada de R$ 11 bilhões em 2021 e um crescimento de 6% previsto para 2022, segundo a consultoria Newzoo, o Brasil é destaque na contratação de profissionais especializados em jogos eletrônicos  para a indústria. No entanto, o setor ainda luta para se destacar no mercado e obter o apoio necessário para o crescimento do segmento. De acordo com o encontro remoto realizado pela Frente Parlamentar de Apoio ao Setor de Games e Jogos Eletrônicos nesta quinta-feira (9/6), faltam políticas públicas e ainda são muitos os desafios.

Para o presidente da ABRAGAMES (Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos), o mercado vem sinalizando com boas iniciativas de fomento. “A gente vê uma sensibilização de outras entidades como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) daqui de São Paulo, a gente vê outras secretarias também estaduais e municipais entendendo esse momento que a gente vive no mercado de franca explosão”. E complementou. “Chegou o momento da gente ter esse entendimento com o Poder Público, para que a gente tenha fomento, e olhe como estratégia econômica do Estado e da cidade, de tributação para os nossos estúdios, para o aumento da capacidade dos estúdios, para aumentar o ensino, o fomento à educação para os jovens e para o mercado de games, como oportunidade tanto na zona central como periférica de São Paulo”.

O representante da produtora de inovação Webcore, Fernando Chamis, destacou o fato de que entre os desafios do setor está a questão tributária. “Temos que pensar nessas leis de incentivo o desconto em folha, para que a gente possa aproveitar o imposto para investir em produto próprio, em propriedade intelectual própria”.

Um dos pontos destacados entre os participantes foi a necessidade de se criar incentivos para que os talentos possam ser mantidos nas empresas brasileiras desenvolvedoras de games. Paulo Santos, diretor da empresa desenvolvedora Flux Games se mostrou preocupado com a evasão de bons profissionais do setor, para o mercado externo. Segundo ele, sem essa tecnologia, se perderia muito em conhecimento.

A secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso, reconheceu as dificuldades a serem superadas, mas afirmou que várias secretarias estão atuando no setor. “A gente sabe que tudo se conecta, tudo se complementa e os gargalos muitas vezes são comuns. Estamos fazendo mapeamentos e temos identificado alguns desses gargalos, como a carência de mão de obra qualificada. E estamos trabalhando em novas iniciativas para que São Paulo seja a capital mundial de indústria de games”.

A SP CINE, que integra a Secretaria Municipal de Cultura, empresa de cinema, audiovisual que atua no desenvolvimento , financiamento e implementação de programas e políticas públicas para os setores de cinema, TV, games e novas mídias tem feito sua parte. A diretora-presidente Viviane Ferreira enfatizou que é preciso garantir investimentos na ordem de R$ 10 milhões no orçamento anual para a realização de editais para o desenvolvimento, produção e comercialização do setor de games. E completou.“Além da desburocratização, será necessária uma regulamentação eficiente para que possamos avançar no setor de games em São Paulo”.

A Frente Parlamentar tem o objetivo de avançar no Panorama de Políticas  Públicas Municipais e demandas do setor de games. É uma iniciativa dos vereadores Daniel Annenberg (PSDB), Celso Giannazi (PSOL), Fernando Holiday (NOVO), Marlon Luz (MDB)  e Eduardo Suplicy ( PT). No final da reunião, o vereador Daniel Annenberg (PSDB) ficou satisfeito com o resultado  das discussões e concluiu: “Queremos mais gente jogando, mais gente trabalhando no setor. E que a gente possa desenvolver, porque gera emprego, renda e é bom pra todo mundo. Queremos envolver as esferas estadual, federal, os legislativos e criar uma lei eficiente de fomento aos games”.

O segundo encontro da Frente Parlamentar de Apoio ao Setor de Games e Jogos Eletrônicos  está disponível na íntegra no vídeo abaixo:

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar