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Frente Parlamentar em Defesa do Carnaval de Rua faz balanço dos desfiles dos blocos em 2024

Por: HELOISE HAMADA
DA REDAÇÃO

12 de março de 2024 - 21:21
Richard Lourenço | REDE CÂMARA SP

A Frente Parlamentar em Defesa do Carnaval de Rua realizou a primeira reunião de 2024, nesta terça-feira (12/3). Os trabalhos foram presididos pela vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL) e o objetivo foi realizar um balanço dos desfiles dos blocos deste ano.

A Frente Parlamentar em Defesa ao Carnaval de Rua foi instituída na Câmara Municipal de São Paulo por meio da Resolução nº 3/2022. Participaram do encontro os organizadores dos blocos de rua, produtores, agentes e músicos envolvidos no carnaval da cidade.

Entre os pontos colocados pelos participantes está a retirada da Secretaria Municipal de Cultura como principal organizadora do evento, como foi no ano passado. Eles reclamaram que não houve diálogo com a comissão especial montada pela Prefeitura para a colocação das regras dos desfiles.

A representante do Bloco Vai Quem Quer e do Arrastão dos Bloco, Lira Alli, disse que foi retirado o “protagonismo dos blocos”. “Foi ignorado os desejos e a forma de fazer dos blocos, confinando os blocos em espaços cada vez menores, o que aumenta o conflito com a cidade. Porque quando você tem longos trajetos você só passa na frente da casa da pessoa, você não fica estacionado na frente da casa das pessoas, quando você diminui os trajetos e gradeia eles, você cria percursos que vão ficar os dez dias de carnaval na frente da casa das pessoas e isso é mais insuportável. A política da Prefeitura não ajudou a mediar os interesses entre os blocos, de quem quer fazer o carnaval e os moradores que talvez não gostem de carnaval. A Prefeitura só atrapalhou. Infelizmente, a gente ainda tem muito para avançar”, falou.

Outra questão colocada por ela foi a “interlocução com a ouvidoria da Polícia Militar”. “A gente conseguiu estabelecer pontos de diálogos importantes para a gente tentar caminhar um pouco na questão da violência policial dentro dos blocos”, comentou. Alli salientou que foram realizadas reuniões nos batalhões e com o comando da instituição. “Foi toda uma construção complexa das relações que conseguiu, na avaliação que a gente fez na ouvidoria, mitigar um pouco a violência policial. A gente não teve nenhum caso de maior letalidade, de maior violência policial na cidade de São Paulo. A gente viu um cuidado maior da Polícia Militar ainda que a gente perceba uma atuação, em especial com o recorte racial”, frisou.

Também foi colocado em pauta a questão da distribuição do patrocínio aos blocos. “Muitos blocos de carnaval, mais de 120 blocos foram penalizados não saindo porque muitos contavam com a verba que tinha. Porque no ano anterior eram 300 blocos de carnaval para ganhar essa verba e esse ano mudou para 100. Muita gente se inscreveu achando que poderia estar (na lista dos contemplados)”, destacou Salete Campari.

Entre os encaminhamentos propostos pela vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL) está a entrega de um relatório com o balanço e as críticas do carnaval deste ano à imprensa, à Prefeitura, ao Ministério Público do Estado de São Paulo e à Defensoria Pública. “Então, no primeiro semestre: uma série de reuniões baseada num texto de balanço. Segundo semestre: uma manifestação dos blocos com uma pauta de reivindicações”, afirmou.

Veja a reunião na íntegra no vídeo abaixo:

 

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