Haisem Abaki
A Região Metropolitana de São Paulo tem 1,1% da população em moradias com renda abaixo da linha da pobreza extrema, de 70 reais por pessoa, definida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Isso representa 2% dos domicílios pobres do país.
Os dados fazem parte de um estudo iniciado no mês passado, durante a criação do Parlamento Metropolitano. O órgão consultivo reúne as 39 Câmaras Municipais da Grande São Paulo com o objetivo de buscar soluções integradas para problemas comuns entre os municípios.
Os números preliminares do Censo Demográfico de 2010 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estão na edição de julho do Boletim Metropolitano de Conjuntura Social e Econômica, produzido pela Consultoria Técnica de Economia e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo.
De acordo com o documento, a Região Metropolitana concentra 51% da população dos domicílios extremamente pobres no Estado de São Paulo, sendo que 23% estão na Capital e 28% nas demais cidades.
O relatório indica que o menor percentual de moradores abaixo da linha da extrema pobreza encontra-se em São Caetano do Sul (0,2%) e o maior em Juquitiba (3,2%). São Paulo aparece em quinto lugar, com 0,9% da população.
Na renda mensal média, as primeiras posições do ranking são ocupadas por Santana de Parnaíba (R$ 1.798,95), São Caetano do Sul (R$ 1.791,98) e São Paulo (R$ 1.495,04). Nas últimas, aparecem Juquitiba (R$ 537,36), Itaquaquecetuba (R$ 514,96) e Francisco Morato (R$ 489,77).
Os dados completos do estudo podem ser encontrados no site camara.sp.gov.br
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