Luiz França/CMSP
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) tem uma corporação formada por 6.117 pessoas, sendo que a legislação vigente prevê a contratação de até 15 mil profissionais para trabalhar na instituição. Esse déficit de agentes foi apontado pelo inspetor Gilson Pereira de Menezes como um dos principais problemas da GCM durante a reunião desta quinta-feira (7/11) da Comissão de Segurança Pública.
De acordo com o inspetor, há ainda mais de mil oficiais afastados. Os guardas estão atuando em áreas administrativas ou nem estão trabalhando por algum tipo de problemas físico ou psicológico. O nosso efetivo é pequeno e precisamos fazer frente aos problemas, explicou. A situação, acrescentou Menezes, deve melhorar após a realização de um concurso público que prevê a contratação de mais dois mil guardas.
O vereador Conte Lopes (PTB) ressaltou que contratar mais profissionais é fundamental. É necessário que se aumente o efetivo o quanto antes. A população precisa de segurança, disse. Já o presidente da comissão, vereador Ari Friendebach (PROS), defende mais concurso para aumentar os profissionais. O concurso vai minimizar a situação, mas o ideal é que todos os anos fossem contratados mais guardas, afirmou.
Segurança escolar
Outro ponto abordado pelos vereadores durante as explicações do inspetor, foi em relação a segurança nas escolas. As pessoas se sentem inseguras perto das escolas. É preciso fazer rondas na instituições e também nos arredores e ver se existem pessoas suspeitas por perto, seja para vender drogas ou fazer algo errado, afirmou o vereador Reis (PT).
Em resposta, Menezes afirmou que de fato da GCM precisa reforçar o trabalho nas escolas. Temos o programas de Proteção Escolar, Ambiental, Patrimônio Público, Pessoas em Situação de Risco e Agente Público. No entanto, realmente nos distanciamos das escolas e sabemos que o consumo de drogas por alunos tem aumentado. Mas para resolver esse problema, no próximo ano vamos ter mais 200 guardas do concurso para realizar esse trabalho nas escolas, declarou.
Para o presidente do colegiado, vereador Ari Friendebach (PROS), as escolas devem ser prioridade para a GCM. Os guardas são fundamentais para combater o tráfico e a violências nas escolas e no entorno, disse.
(7/11/2013 – 13h37)