Dados atualizados dos assentamentos precários no município de São Paulo foram reunidos no sistema Habisp, desenvolvido pela Prefeitura com apoio técnico e financeiro do Cities Alliance. A plataforma, além de informar, também deverá ser a referência da Secretaria de Habitação na busca por diminuir o déficit de moradia na cidade de São Paulo, estimado em um milhão de unidades.
O Habisp, tema da edição de maio do Boletim Indicador Paulistano, realizado por técnicos da Câmara Municipal, divide os assentamentos precários em quatro categorias: favelas, cortiços, núcleos urbanizados (favelas com infraestrutura) e loteamentos irregulares.
Somente em favelas, o Habisp contabiliza 388 mil domicílios. São 1.632 favelas, sendo Paraisópolis e Heliópolis as duas maiores, com mais de 15 mil moradias cada. O estudo realizado pela Prefeitura tem o objetivo não apenas de relatar a ocupação desses espaços, mas também de avaliar as condições de moradia, a fim de priorizar o atendimento de acordo com a urgência. Foi criado então um indicador que vai de 0 a 1, sendo que quanto mais perto de 1, melhores são as condições de infraestrutura e serviços urbanos instalados.
Para esse trabalho, são medidas a porcentagem de infraestrutura e serviços urbanos instalados (abastecimento de água,esgotamento sanitário, energia elétrica, pavimentação, drenagem, coleta de lixo). O índice médio da infraestrutura das favelas da cidade de São Paulo é de 0,48. Pinheiros, Lapa, Parelheiros e Sé possuem as favelas com menores médias, abaixo de 0,3. Na média, as favelas localizadas na subprefeitura de Santana/Tucuruvi possuem uma melhor infraestrutura, alcançando um índice de 0,75.
Confira a Íntegra da edição de maio do Boletim Indicador Paulistano
(29/05/2013 17h20)