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Hackathon: projetos traduzem dados para usuário leigo

12 de maio de 2012 - 16:06

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Rodrigo Camargo
hackaton6

O objetivo dos desenvolvedores que participam da primeira Maratona Hacker da Câmara Municipal é criar aplicativos que tornem mais fácil aos usuários comuns a visualização e a interpretação das informações disponibilizadas na página Dados Abertos do parlamento paulistano.

Os grupos deverão apresentar um projeto inicial até a meia noite de domingo, mas alguns já tinham quase concluído essa etapa na tarde deste sábado. É o caso da equipe Johnny Data, formada por um grupo de amigos que tomou conhecimento do evento através das redes sociais e resolveu participar.

O programa que eles estão desenvolvendo irá permitir que usuários de sites como o Facebook e o Twitter recebam informações sobre a atuação de vereadores ou partidos específicos diretamente em suas timelines.

O desenvolvedor João Batista Neto, um dos integrantes da Johnny Data, diz que pelo menos em um primeiro momento, o aplicativo será focado nas atividades parlamentares. Caso seja bem sucedido, eles pretendem incluir também informações sobre compras e orçamento.

A preocupação é fazer com que o usuário não precise ir atrás da informação, porque ele não vai. A nossa ideia é fazer essa informação ir até o cidadão. A gente vai permitir que ele acompanhe tanto a coligação quanto a legenda e o indivíduo, explica Neto.

Outras equipes estavam apenas começando a definir o estilo do projeto. O grupo do programador Rafael da Silva, por exemplo, tinha apenas definido o objetivo, sem entrar nas minúcias do projeto. Eles pretendiam disponibilizar os dados do orçamento da Câmara em uma ferramenta interativa.

A gente viu que esses dados já estão disponíveis e que a gente acha que não vai ser muito trabalhoso conseguir fazer as pessoas entenderem essas informações, e agora a gente pretende transformar essa massa de dados em um formato muito mais simples e divertido de visualizar, comentou o hacker.

COMO FUNCIONA A HACKATHON

A Maratona Hacker terá duas fases. Na primeira, os participantes vão desenvolver seu aplicativo num prazo de 48 horas, sem intervalo. As equipes também poderão usar dados extraídos de outros órgãos públicos, desde que indiquem a fonte.

Na segunda etapa, de 15 a 25 de maio, os hackers poderão aperfeiçoar os softwares, melhorando a forma de uso, o design e o tratamento dos dados, mas sem alterar a estrutura original do trabalho.

Serão premiados os três melhores aplicativos, e o resultado será divulgado no dia 6 de junho. Os prêmios serão entregues em 11 de junho, às 15 horas, no Palácio Anchieta. Os programas desenvolvidos terão regime de licenciamento livre e ficarão disponíveis para uso de todos os usuários do Portal da Câmara.

(12/05/2012 16h06)

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