Hackdays: propostas facilitam acesso aos dados do legislativo

Entre as sugestões dos participantes, o consultor de tecnologia da informação da Câmara, Eduardo Miyashiro, elogiou a ideia de se criar um mapa do processo legislativo. Esse mapa visual permitiria fazer uma pesquisa de diferentes trabalhos realizados na Câmara. Por exemplo, os projetos de leis poderiam ser apresentados de acordo com os temas, vereadores que sugeriram e mais detalhes que ajudaria na pesquisa. O programa ajudaria até mesmo os funcionários da Casa, afirmou.

Outras propostas também elogiadas por Miyashiro que devem ser implementadas são do físico Luiz Blanes e do analista de sistemas Peter Krauss. A ideia de Blanes é apresentar os dados abertos em formato de API (interface de programação de arquivos). Quando fazemos uma pesquisa já recebemos uma planilha pronta, o que não nos permite trabalhar com esses dados. O API padronizaria as formas de acesso, permitindo que cada cidadão faça o seu próprio aplicativo e possa até mesmo cruzar os dados, explicou Blanes.

A proposta de Krauss é inserir os dados abertos da Câmara no LexML rede de informação legislativa e jurídica. Ele é de São Carlos (SP) e ajudou sua cidade a disponibilizar todas as normas por meio desse projeto. Outros municípios também pediram para ajudar a fazer isso e acho que São Paulo também pode estar no LexML, porque é uma forma de centralizar todos os dados da câmara, permite o acesso de maneira fácil e confiável, disse.

O participante Guilherme Paes sugeriu a criação de um sistema mobile para que a população possa monitorar as ações dos vereadores. O hacker Rodolfo Rodrigues acredita que a Câmara precisa permitir que as pessoas acompanhem online e em tempo real as votações do plenário em diferentes plataformas.

As propostas de aplicativos elaboradas durante a Hackdays podem ser conhecidas aqui. (Da Redação)

(08/06/2014 – 17h40)