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Idosos com 70 anos podem receber quarta dose contra Covid-19 a partir da próxima semana na capital

Por: KAMILA MARINHO - HOME OFFICE

22 de março de 2022 - 17:10

A partir da próxima terça-feira (29/3), a Prefeitura de São Paulo começa a aplicar a quarta dose da vacina contra a Covid-19 em idosos a partir de 70 anos de idade que tomaram a terceira dose há pelo menos quatro meses. A vacinação será feita com os imunizantes disponíveis em toda rede municipal de vacinação que pode ser conferida na plataforma De Olho na Fila.

Dos 556 mil idosos com mais de 70 anos que residem na capital, 450.347 estão elegíveis no momento para receber a segunda dose de reforço. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação, preferencialmente CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) ou cartão do SUS (Sistema Único de Saúde), além da carteirinha com o registro das doses recebidas anteriormente.

Desde a última sexta-feira (18), a Secretaria Municipal da Saúde está vacinando com a quarta dose os idosos a partir de 80 anos.

De acordo com o Vacinômetro Municipal, até esta segunda (21/3), a capital aplicou 29.228.750 doses de vacina contra a Covid-19, sendo 11.693.918 primeiras doses, 10.715.918 segundas doses, 347.946 doses únicas, 6.440.878 primeiras doses adicionais e 30.090 segundas doses adicionais, incluindo adultos imunossuprimidos com mais de 18 anos.

Em adolescentes de 12 a 17 anos, foram aplicadas 972.534 primeiras doses, representando uma cobertura vacinal de 115,2%. Também foram aplicadas 850.422 segundas doses, alcançando 100,8% do público elegível. Já em crianças de 5 a 11 anos, foram aplicadas 905.236 primeiras doses, representando uma cobertura vacinal de 83,6%. Também foram aplicadas 419.672 segundas doses, alcançando 38,7% dessa parcela da população.

Mais sobre o novo coronavírus 1

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta terça-feira (22/3), a capital paulista totalizava 41.906  vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.896.988 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de SP

 

Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta terça-feira (22/3), é de 29,1%. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 25,7%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 26,5% e em 19,5% em leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.

Mais sobre o novo coronavírus 2

A terceira dose da Coronavac, vacina produzida pelo Instituto Butantan e farmacêutica chinesa Sinovac, induz resposta imune elevada contra a Covid-19 em pacientes com doenças reumáticas autoimunes, com produção de anticorpos em mais de 90% dos indivíduos. Esta é a principal conclusão de um trabalho realizado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, publicado no dia 11/3 na revista Annals of the Rheumatic Diseases do British Medical Journal.

Os cientistas incluíram no estudo 597 pacientes adultos com doenças reumáticas autoimunes, assim como um grupo controle com 199 pessoas saudáveis, sendo a idade média e a distribuição de gênero comparáveis em ambos os grupos. Todos os participantes haviam sido vacinados com duas doses de Coronavac e receberam a terceira dose seis meses após a segunda. Pacientes com doença controlada suspenderam as medicações imunossupressoras durante o período de vacinação.

Entre os pacientes, a taxa de soroconversão de anticorpos IgG contra o SARS-CoV-2 aumentou significativamente com a terceira dose, de 60% para 93% um mês após a aplicação. Da mesma forma, a positividade dos anticorpos neutralizantes aumentou de 38% antes da terceira dose para 81,4% decorridos 30 dias da dose de reforço. O mesmo padrão foi observado para o grupo controle.

A terceira dose da Coronavac também elevou a resposta imune de pacientes que estavam sem produzir anticorpos seis meses após a segunda dose. Com o reforço, a soroconversão chegou a 80,5% para anticorpos IgG e 59,1% para anticorpos neutralizantes.

É importante ressaltar que a queda na soroconversão seis meses após a segunda dose já foi comprovada pela ciência em todas as vacinas contra a Covid-19 atualmente em uso, e está relacionada à dinâmica do vírus SARS-CoV-2, não à eficácia dos imunizantes.

Análises adicionais revelaram que fatores como idade avançada, diagnóstico de vasculite e uso dos medicamentos prednisona (corticoide) e micofenolato de mofetila (para prevenir rejeição de transplantes) estavam associados à redução da positividade dos anticorpos IgG. Além disso, o uso dos fármacos prednisona, abatacepte, belimumab e rituximabe estavam relacionados à menor produção de anticorpos neutralizantes.

De acordo com os pesquisadores, o trabalho reforça a importância da terceira dose para pessoas com doenças reumáticas autoimunes. “Este estudo fornece novas evidências de um aumento substancial na resposta imune com uma dose adicional da Coronavac administrada seis meses após duas doses da mesma vacina inativada, em uma grande coorte prospectiva controlada de pacientes”.

Mais sobre o novo coronavírus 3

O projeto Covid 19 – Atenção para todos, contemplado pelo edital Fiocruz – Covid-19: Chamada Pública para Apoio a Ações Emergenciais junto a populações vulneráveis, promoveu o desenvolvimento de dois kits de comunicação sobre a Covid-19 e a vacinação. Os materiais e conteúdos foram produzidos a partir dos princípios do desenho universal, incluindo proposta metodológica para a apresentação e mediação junto às pessoas com deficiência intelectual e suas famílias. A iniciativa, que faz parte do Movimento Down, teve início em 2020.

O projeto produziu três guias digitais (Guia de prevenção acessívelGuia de orientação à cuidadores e agentes comunitários; e Guia sobre vacinação e cuidados depois da vacina em linguagem simples e acessível), dois vídeos de apoio aos guias, e curso de formação para agentes comunitários e cuidadores, além de uma série de pequenos vídeos com foco em vida saudável para as redes sociais.

“Sabemos que o acesso à informação de saúde faz toda a diferença na vida das pessoas e suas famílias. No caso das pessoas com deficiência, é fundamental para um estar pleno e saudável em sociedade não somente uma adequada compreensão sobre as condições gerais de saúde como também conhecer as suas necessidades específicas e as suas potências diante da vida. Essa consciência e o seu exercício diário foram ainda mais urgentes diante do enfrentamento a pandemia de Covid-19, considerando os desafios relacionados aos cuidados pessoais e ao necessário isolamento social”, afirmou Bianca Soares Ramos, fundadora do Movimento Down, bolsista pesquisadora da pesquisa O Conhecimento da Atenção Primária à Saúde sobre a Deficiência: Caminhos de Visibilidade ou de Invisibilidade, integrante da Rede PMA.

Integrantes do Movimento afirmam que ser pessoa com deficiência implica em maior vulnerabilidade à Covid-19 por diversas razões, para as quais o ambiente e a vida cotidiana podem potencializar as chances de contaminação. O necessário contato com familiares e cuidadores, as dificuldades em incorporar determinadas medidas de proteção, como o uso de máscaras, se somam a fatores específicos a cada condição, e que apontam para um risco ampliado de agravamento como, por exemplo, as questões de imunidade, respiratórias e cardíacas com maior prevalência na síndrome de Down.

A Câmara durante a pandemia

A Câmara Municipal de São Paulo decidiu, em reunião de líderes nesta terça-feira (22/3), que o uso de máscaras seguirá obrigatório no Legislativo até 31/3, quando vence o atual ato da Mesa Diretora que está em vigor.

A partir de 1/4, o uso da máscara passa a ser obrigatório apenas em espaços do Palácio Anchieta quando houver grande ocupação. Galerias e auditórios serão liberados totalmente ao público, durante sessões, reuniões de comissões e Audiências Públicas.

Quando houver lotação acima de 50% da capacidade destes espaços, o uso de máscara será necessário. A Câmara vai fornecer máscaras aos visitantes caso haja necessidade. A medição de temperatura e a carteira de vacinação seguirão necessárias para entrar no Legislativo paulistano.

De acordo com o presidente da Casa, vereador Milton Leite (UNIÃO), a Câmara foi cuidadosa desde o começo da pandemia e a transição será cautelosa. “No transporte público, por exemplo, a máscara continua obrigatória. Então vamos garantir o mínimo de segurança aos visitantes e servidores da Casa quando houver lotação”, explicou Milton.

*Ouça aqui a versão podcast do boletim Coronavírus desta terça-feira

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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