Luiz França/CMSP
Célia Bravin
Comparando a iluminação em vias públicas com Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, a cidade de São Paulo fica cerca de 30% abaixo do nível aceito pelas normas brasileiras.
Esse foi um dos dados apresentados pelo diretor do Departamento de Iluminação Pública (ILUME) da Prefeitura, Paulo de Tarso, na reunião realizada pela Comissão Extraordinária de Segurança Pública nesta quarta-feira.
O problema maior está nos bairros tradicionais como Penha, Lapa, Vila Maria, Ipiranga entre outros. Lá, os equipamentos de iluminação foram instalados há mais de 40 anos, o que os torna obsoletos.
Segundo Paulo de Tarso, é fundamental saber quais os locais exatamente que devem ter reposição ou instalação de pontos de luz. Nós estamos buscando informações com o setor de transportes públicos, comércio, escolas e a população através das 31 subprefeituras e também pelas informações criminais (Infocrim), que é um sistema de rede de computadores da Secretaria de Segurança.
O diretor acredita que com o programa que vai ser colocado em prática até 2014, 80% dos equipamentos antigos vão ser substituídos. Essa é nossa meta, observou.
Durante a reunião, o vereador Coronel Camilo (PSD) deixou ressaltou que cidade escura é cidade insegura. O parlamentar afirmou que a falta de iluminação nas vias publicas facilita muito a ação dos infratores. É uma porta aberta para roubos, furtos, assaltos e até estupros.
O vereador Eduardo Tuma (PSDB) ficou perplexo com a situação. Se os cem milhões que a Prefeitura gasta por ano para manter a cidade iluminada não são suficientes, vou apresentar algumas emendas para aumentar os recursos. Não dá para São Paulo ficar às escuras.
Nabil Bonduki (PT) lamentou que durante os dez anos de taxa de iluminação pouco foi feito para melhorar a situação precária em que São Paulo se encontra. Acredito que a cidade não vai mais crescer horizontalmente, mas isso não vai ajudar muito. Vamos ter que gerenciar melhor.
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(27/6/2013 16h51)