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Um comentário

José Onofre Mateus de jesus

Em São Paulo e cidades semelhantes, quando há um volume de chuva com um pouco mais de intensidade, resulta em enchente, consequentemente tragédia. O fato que não é novidade, pois não é preciso ser especialista para prever tais fatos. Em alguns casos a vítima é o próprio responsável direto ou indiretamente pela causa, tudo isso com anuência do Estado “Município”. Ao longo dos anos são apresentadas receitas mágicas que consome os recursos do Município. Quando um projeto dá resultado, ele é esquecido, seja pela falta de atualização ou manutenção, parece que só projetos novos são bons.
Exemplo é a Represa Billings encravada no perímetro urbano de São Paulo, maltratada, vivendo de promessas, ações paliativas, como uma velha roupa sendo remenda. A cada época os responsáveis apresenta uma desculpa, a última foi falta de uma legislação, agora há uma Lei específica. O tema em questão é as enchentes e os danos que ela causa, pois a Represa Billings é o maior Piscinão que São Paulo possui, imaginem são Paulo sem está represa”piscinão”, sem citar aqui, inúmeros outros benefícios e potencial desta Represa, Senhores (as) responsáveis, cuidem deste patrimônio da nossa cidade.

Contribuições encerradas.

Impacto das chuvas é discutido no Plenário; mobilidade urbana e democracia também são destaque em sessão

Por: MARCO CALEJO
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8 de fevereiro de 2023 - 19:57
Afonso Braga | REDE CÂMARA SP

O Plenário da Câmara Municipal de São Paulo promoveu nesta quarta-feira (8/2) a Tribuna Livre, abrindo espaço para vereadores se manifestarem sobre temas de própria escolha. Mobilidade urbana, missão humanitária, democracia e planejamento urbano estão entre os assuntos tratados nesta tarde.

Mobilidade urbana

O novo líder da bancada do PSDB na Casa, vereador João Jorge (PSDB), atualizou a atual fase do processo de implantação do BRT (Bus Rapid Transit) na Radial Leste. O parlamentar informou na sessão de hoje que está aberta a licitação para as empresas interessadas em executar as obras. O modal é um sistema de ônibus que opera em faixas exclusivas e com a capacidade de oferecer mais rapidez no trânsito.

“O BRT Radial Leste vai ligar o terminal Parque D. Pedro até Guaianases, mas em uma primeira etapa vai até Itaquera”, disse ele. “Certamente isso vai aliviar muito o trânsito da Radial Leste e o Metrô Linha 3-Vermelha”.

Ainda sobre o tema da mobilidade, a vereadora Sandra Santana (PSDB) falou sobre a construção da Linha 6-Laranja do Metrô, que prevê a ligação da Brasilândia, zona norte da capital, à região central da cidade. De acordo com Sandra, a estação deve ser inaugurada no fim de 2025.

“Nove mil empregos gerados direta e indiretamente, desenvolvimento local, geração de emprego e renda e a transformação de um bairro periférico e vulnerável”, falou a vereadora. “Em 2025 essa linha estará pronta e entregue, de Brasilândia a São Joaquim (região da Liberdade). De uma hora e meia de transporte público, hoje, a viagem será reduzida a 23 minutos”.

Missão Humanitária

Da tribuna do Plenário, o vereador Bombeiro Major Palumbo (PP) destacou que equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da Polícia Militar do Estado de São Paulo estão embarcando para a Turquia e Síria. Os profissionais irão auxiliar as autoridades locais nos trabalhos de resgate de vítimas do terremoto que atingiu ambos os países nos últimos dias.

“Vão trazer ali um pouco de paz, tentar buscar os sobreviventes daquela difícil tragédia, que já passa de mais de dez mil vítimas”, disse Palumbo. O vereador ressaltou também que os profissionais que irão participar desta missão humanitária são preparados para atender grandes ocorrências. “Não é somente eu tenho uma equipe e posso mandar. Não é isso. São credenciamentos internacionais, através da ONU (Organização das Nações Unidas)”.

O vereador Coronel Salles (PSD) também repercutiu a notícia. “Decidiram enviar um destacamento do Brasil, de São Paulo, dos nossos audazes bombeiros para apoiar os nossos irmãos sírios e turcos que passam por uma tragédia que é de conhecimento de todos e merece toda a atenção”.

Democracia

Já o vereador Daniel Annenberg (PSB) lembrou que nesta quarta-feira completa um mês dos ataques às sedes dos Três Poderes, em Brasília. “Precisamos sempre lembrar do dia 8 de janeiro como sendo um ato terrorista, um ato contra a nossa democracia”.

Além dos atos em Brasília, Annenberg lamentou o aumento de manifestações antidemocráticas nas redes sociais. O parlamentar repercutiu uma pesquisa da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e de um grupo de comunicação da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

“Mostrou que entre 6 e 30 de janeiro deste ano foram registradas mais de 500 mil publicações com conteúdo sobre ataques a instituições e ministros, defesa das invasões golpistas e manifestações antidemocráticas no Facebook, Twitter e YouTube”, contou o vereador.

De acordo com Daniel Annenberg, as plataformas sociais precisam se responsabilizar pela disseminação de notícias falsas. Segundo ele, é necessário fortalecer a regulamentação das atividades das redes digitais. “Não é só no Brasil, o mundo todo está discutindo isso. Os Estados Unidos, a Europa e assim por diante. É preciso monitorar e avaliar as narrativas desinformativas, as fake news do mundo digital, e seus reflexos no mundo real”.

Para o vereador, é fundamental punir quem cria as notícias falsas, bem como as pessoas que as compartilham. “O país precisa promover a educação digital para todas e todos, incluindo nesse pacote o letramento digital, a alfabetização digital e o acesso à internet de qualidade. Como eu sempre digo, a inclusão digital é inclusão social”.

Chuvas e enchentes

Outro assunto discutido nesta tarde foi relacionado às recentes chuvas e as consequências trazidas por elas. A vereadora Silvia da Bancada Feminista (PSOL) falou dos estragos causados na cidade de São Paulo, especialmente nas regiões periféricas, após o temporal de ontem (7/2). Silvia cobrou do governo municipal um planejamento urbano para evitar situações como esta.

“Quanto maior a permeabilidade do solo, menor é a chance de ter enchentes como as que vimos ontem”, disse Silvia, que apresentou sugestões para minimizar os problemas. “Precisamos de mais áreas verdes, mais árvores, menos calçadas concretadas e mais calçadas com solos permeáveis”.

Também da bancada do PSOL, o vereador Professor Toninho Vespoli (PSOL) aproveitou o espaço da Tribuna Livre para pedir mais investimentos em ações para evitar os alagamentos. Vespoli afirmou que buscou informações na Secretaria Mmunicipal da Fazenda dos recursos investidos em combate às enchentes nos últimos três anos.

“Estamos gastando de R$ 9 milhões a R$ 11 milhões em monitoramento, mas a média para combater, nos últimos três anos, dá em torno de R$ 800 mil. O que adianta monitorar, mas não resolver o problema?”, questionou o parlamentar.

Em defesa do governo, o vereador Camilo Cristófaro (AVANTE) disse que a atual gestão tem se empenhado para combater os problemas causados pelas chuvas. “Ontem, choveu em São Paulo em três horas, o que choveria em dez dias. Não há cidade no mundo que aguente o que choveu ontem”.

O 2° vice-presidente da Câmara, vereador André Santos (REPUBLICANOS), também saiu em defesa do governo municipal. “Esse é um problema crônico, antigo, que infelizmente a população da cidade de São Paulo já vem sofrendo há muito tempo em relação a isso”.

André trouxe números para mostrar as ações que estão sendo feitas na capital. “Houve um investimento aproximado de R$ 3 bilhões aqui na cidade de São Paulo neste governo”. O vereador disse ainda que “desde 2022 foram 448 intervenções e no mesmo período foram entregues 422 obras para os paulistanos”.

Próxima sessão

A próxima Sessão Plenária está convocada para terça-feira (14/2) da semana que vem, às 15h. A Câmara Municipal de São Paulo transmite a sessão, ao vivo, por meio do Portal da Câmara, no link Plenário 1º de Maio, do canal Câmara São Paulo no YouTube e do canal 8.3 da TV aberta digital (TV Câmara São Paulo).

Assista à Sessão Plenária de hoje.

 

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