A nova edição do Indicador Paulistano, boletim produzido pela Consultoria Técnica de Economia e Orçamento (CTEO) da Câmara Municipal, apresenta o cálculo trimestral dos índices de aderência. Esses índices visam estipular uma nota, de 0 a 1, para a execução orçamentária do município ou seja, revelam quanto a execução está sendo fiel aos números previstos no Orçamento.
Nos dois conceitos utilizados de aderência Índice de Aderência Absoluta (IAA) e Índice de Aderência Relativa (IAR) houve, no primeiro semestre, uma melhora em relação ao mesmo período de 2011: o IAA ficou em 0,39 (contra a marca de 0,34 calculada nos primeiros seis meses de 2011), enquanto o IAE passou de 0,71 para 0,79.
O Índice de Aderência Absoluta procura indicar desvios dos valores executados em relação ao que estava inicialmente previsto no Orçamento. Quando um programa é executado exatamente como estava programado, seu IAA será 1 valor máximo do índice. Já se o programa, por exemplo, for executado com 20% a mais (ou a menos) do que estava previsto, o IAA “punirá” esse desvio em 0,2, dando um resultado final de 0,8.
O Índice de Aderência Relativa, por sua vez, conta o desvio em termos do peso de cada programa dentro do Orçamento. Assim como o IAA, o índice varia de 0 a 1. Dessa forma, por exemplo, se num orçamento de R$ 100 existem quatro programas que recebem R$ 25 cada, eles terão de ter sua execução correspondente a 25% para ganhar um IAR máximo.
Para ler a íntegra do Indicador Paulistano, clique na imagem abaixo:
(14/8/2012 – 17h05)
