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Integrantes da Comissão de Trânsito e Transporte visitam a Controlar

17 de outubro de 2008 - 03:13

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Juvenal Pereira
Inspeção veicular
O vereador Abou Anni, após mais de 50 reclamações, foi verificar como é feita a inspeção veicular

 

O vereador Abou Anni, presidente da Comissão de Trânsito e Transporte da Câmara Municipal de São Paulo, acompanhado por técnicos e assessores, visitou na manhã desta sexta-feira (17/10) as instalações da Controlar, no Jaguaré.
Essa empresa, contratada pela Prefeitura, é responsável pela inspeção veicular que contribui para a redução dos ruídos emitidos pelos veículos desregulados e com deficiência de manutenção.
A visita se destinou a obter informações a respeito dos procedimentos realizados na inspeção, pois o vereador recebeu mais de 50 reclamações de proprietários de veículos a diesel, principalmente de transporte escolar.
De acordo com as reclamações, durante a inspeção os veículos são submetidos a alta aceleração que chegam a fundir os motores, danificar radiadores e outras peças.
O diretor de Operações e Desenvolvimento da Controlar, Eduardo Rosin, negou que esse problema venha ocorrendo.
“Todo procedimento executado na inspeção está baseado em normas existentes. A Controlar não criou exatamente nada. Segue as normas federais, as resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente, da Associação Brasileira de Normas Técnicas e as informações dos fabricantes dos veículos”, disse Rosin.
E mais: “É natural que o proprietário do veículo se sinta incomodado em escutar o veículo sendo acelerado numa rotação muito acima do que ele está acostumado a ouvir. É importante que ele saiba que se o veículo não foi adulterado e tem uma manutenção razoável, o teste de maneira alguma vai causar danos ao veículo”.
Já Abou Anni entende que é necessário se fazer uma avaliação do Conama. “Essa resolução está fora dos padrões de uma realidade. Ela tem de ser alterada. E para isso vou colocar técnicos e assessores para avaliar a resolução, além de oficiarmos o Conama para que o Conselho dê uma posição para a Comissão de Trânsito e Transporte Câmara, pois o papel aceita tudo e precisamos saber se a execução vem sendo feita de acordo com as normas e resoluções”.
A inspeção
A Resolução nº. 7 de 31/08/93 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) define diretrizes básicas e padrões de emissão para o estabelecimento de Programas de Inspeção de Veículos em Uso e delega sua execução para Estados e Municípios. A Prefeitura de São Paulo criou, em 14 de abril de 1994, através do Decreto 34.099, o Programa de Inspeção e Manutenção de Veículos em Uso no Município de São Paulo.
Responsável pela inspeção, a Controlar realizada o teste em duas fases:
Visual – feita por um inspetor, que verifica, principalmente, se o motor do veículo está com funcionamento irregular, se há emissão visível de fumaça, vazamentos aparentes e/ou alteração no sistema de escapamento. O veículo será considerado rejeitado quando não atender os requisitos da inspeção visual. No caso de aprovação, a medição computadorizada será feita imediatamente.
Computadorizada – mede o nível de ruído do veículo e, em seguida, é verificado também o nível de emissão de monóxido de carbono (CO), de hidrocarbonetos (HC) e diluição (percentual de CO e CO2) em rotação de marcha lenta e acelerada.
A inspeção será aprovada quando o veículo estiver em conformidade tanto na inspeção visual quanto na computadorizada. Os veículos aprovados recebem um certificado e um selo de inspeção colado no vidro dianteiro. O veículo será considerado reprovado quando não estiver em conformidade com os parâmetros previstos na legislação.
Caso o veículo seja rejeitado ou reprovado nos testes, o proprietário terá 30 dias para realizar a manutenção necessária na oficina de sua confiança e voltar para uma reinspeção, sem custo extra.

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