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Juíza Kenariki Boujikian recebe o Título de Cidadã Paulistana

Por: - DA REDAÇÃO

8 de junho de 2016 - 23:04

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A partir da esquerda: vereadores Paulo Fiorilo (PT), Nabil Bonduki (PT) e Senival Moura(PT), juíza Kenariki Boujikian Felippe, vereadora Juliana Cardoso (PT) e vereador licenciado Jamil Murad (PCdoB)
Foto: Ângelo Dantas / CMSP

Conhecida pela sua trajetória de militância em relação aos direitos fundamentais, as garantias constitucionais e o Estado democrático de direito, a juíza Kenariki Boujikian Felippe tornou-se a mais nova Cidadã Paulistana na noite desta quarta-feira (8/6). A homenageada recebeu o Título das mãos do vereador Paulo Fiorilo (PT), em solenidade realizada no plenário 1º de Maio da Câmara Municipal.

“Ela é uma juíza que, ao longo da sua trajetória, tem mostrado seu compromisso com os mais humildes e com a legislação brasileira. Uma mulher que ocupa um espaço num ambiente masculino e que sempre se posiciona ao lado dos oprimidos, e esses casos concretos a levaram, inclusive, a sofrer punições. Nada mais justo que prestar a ela esta homenagem”, afirmou o proponente.

“Essa homenagem é motivada pela história de defesa aos direitos humanos. Nós respeitamos muito o trabalho dela e a bancada do Partido dos Trabalhadores entende que a doutora Kenariki merece ser homenageada dessa forma”, completou o líder do PT na Câmara, vereador Senival Moura.

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Juíza Kenariki Boujikian Felippe, homenageada

Juíza do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) e uma das fundadoras da AJD (Associação Juízes para a Democracia), Kenariki também é conhecida por atuar com veemência em defesa dos direitos das mulheres que estão no regime carcerário.  Sônia Drigo, membro do Grupo de Estudos e Trabalho de Mulheres Encarceradas, ratificou o empenho e contribuição da homenageada no fortalecimento do trabalho que nasceu há 15 anos.

“A Kenariki, desde o início, teve uma participação muito importante. A experiência dela como defensora pública, que ela foi ante de ser juíza criminal,  trouxe uma visão muito ponderada e consciente do que seriam os direitos e quais são os abusos que se comete em relação à mulher”, pontuou Sônia.

Na entrada do plenário, onde foi realizada a cerimônia, os convidados puderam observar a exposição fotográfica ‘A Terceira Margem do Rio’, com fotos de mulheres encarceradas tiradas em agosto de 2005.

O juiz Marcelo Semer, da AJD, salientou que o trabalho de Kenariki, em especial, na área do judiciário, é ainda mais louvável. Segundo ele, o ambiente jurídico é um espaço onde a abordagem do tema ainda é bem distante. “O judiciário não é tão acessível à matéria dos direitos humanos e ela é uma pessoa que fez diferença”, disse.

Os vereadores Nabil Bonduki e Juliana Cardoso, ambos do PT, o secretário municipal de Direitos Humanos, Felipe de Paula, e o vereador licenciado Jamil Murad (PCdoB) prestigiaram a cerimônia de entrega da homenagem à juíza.

Sobre a homenageada

Emigrante armênia, nascida na Síria e feminista convicta, a juíza possui quase trinta anos de magistratura e em 2010, em caso que ganhou repercussão nacional, condenou a 278 anos de prisão o médico Roger Abdelmassih pelo estupro de 56 pacientes.

A convite do Conselho Nacional de Justiça, a magistrada participou da comissão criada para viabilizar o exercício do direito de voto aos presos provisórios e adolescentes sob regime de internação e integrou o grupo de trabalho criado para tratar de políticas públicas voltadas às mulheres encarceradas e às crianças nascidas em situação de encarceramento.

Recentemente, Kenariki foi alvo de representação por expedir alvarás de soltura a presos que já tinham cumprido suas penas no regime de prisão provisória (cautelar), o que gerou uma série de manifestações de solidariedade de diversos setores da sociedade ligados aos Direitos Humanos.

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