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Lei com origem na Câmara de SP resulta na entrega de novos ônibus elétricos à bateria 

Por: ANDREA GODOY
DA REDAÇÃO

18 de setembro de 2023 - 16:20

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Proposta que saiu da Casa exige troca gradual de frota de coletivos para energia limpa

André Bueno | REDE CÂMARA SP

A Prefeitura de São Paulo apresentou 50 novos ônibus elétricos a bateria em cerimônia realizada nesta segunda-feira (18/9) na Praça Charles Miller. Com isso, a frota do sistema de transporte público municipal por ônibus, que conta com 201 trólebus e 19 movidos a bateria, passa a ter 270 veículos elétricos em circulação.

Até o fim de 2024, a meta do município é ter 20% da frota de ônibus movida à energia sustentável, com 2.400 veículos, inserindo o Brasil no topo do ranking mundial de eletrificação da frota, atrás apenas da China e a maior frota de ônibus movidos a energia limpa da América Latina.

A troca gradual dos ônibus movidos a diesel por elétricos é resultado do PL (Projeto de Lei) 300/2017 de autoria do vereador Milton Leite (UNIÃO), e coautoria dos vereadores Adilson Amadeu (UNIÃO), Ricardo Teixeira (UNIÃO), João Jorge (PSDB), Senival Moura (PT) e dos ex-vereadores Conte Lopes, Caio Miranda Carneiro e Gilberto Natalini, atualmente secretário executivo de Mudanças Climáticas.

A proposta foi sancionada na Lei nº 16.802/2018, que mudou a redação do artigo 50 da Lei nº 14.933/2009, sobre o uso de fontes motrizes de energia menos poluentes e menos geradoras de gases de efeito estufa na frota de transporte coletivo urbano do município de São Paulo.

“O prefeito acreditou na nossa proposta de investir na frota descarbonizada como preconiza a lei para o bem da saúde pública. Isso vai trazer uma redução drástica no óxido de nitrogênio, gás carbônico e no material particulado, poluentes que afetam a população e também vai combater a poluição sonora, porque são ônibus silenciosos”, comemorou o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite.

“Estou duplamente emocionado hoje, primeiro porque sou o coautor do Projeto de Lei que proporcionou essa mudança de padrão de combustíveis nos ônibus de São Paulo e depois porque sou secretário executivo de Mudanças Climáticas. O governo fez um esforço em oferecer esses primeiros 50 ônibus e até o final do ano que vem 2.400, para emitir menos gases de efeito estufa e menos poluentes particulados, que prejudicam a saúde do nosso povo”, disse o ex-vereador e secretário Gilberto Natalini.

A entrega aconteceu na presença de secretários municipais, executivos de empresas e concessionárias de transporte e também dos vereadores Dr. Nunes Peixeiro (MDB) e George Hato (MDB), Eliseu Gabriel (PSB), Beto do Social (PSDB) e a vereadora Dra. Sandra Tadeu (UNIÃO). Os 50 novos veículos que vão atender à população foram adquiridos pelas concessionárias de transporte público e irão substituir parte da frota de ônibus a diesel, sendo que 25 são da Transwolff, 12 da Transpass, 12 da Ambiental e um da Campo Belo.

“Nesse primeiro momento, as concessionárias estão investindo na aquisição desses ônibus, mas estive em Washington, Estados Unidos, conversando com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento para a aquisição de mais ônibus”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) ao explicar que o investimento inicial no veículo é maior, mas os ganhos virão ao longo da utilização do ônibus elétrico.

Segundo o prefeito, enquanto o veículo padrão de 80 passageiros a diesel custa R$ 700 mil em média, o mesmo modelo elétrico à bateria sai a R$ 2,6 milhões. “A gente vai ter um ganho no decorrer do período. Além do benefício ambiental e da saúde, ele se paga na economia, porque temos um custo mensal em torno de R$ 25 mil com o veículo a diesel e R$ 5 mil no elétrico”, comparou o prefeito.

A diretora comercial da empresa Eletra, fabricante do ônibus elétrico, Iêda Maria Oliveira, destacou que a bateria do veículo tem garantia de 8 anos, mas dura 15 anos. “Esses ônibus tem autonomia entre 220 a 250 quilômetros por dia sem recarga, o que atende totalmente grandes cidades como São Paulo. A tecnologia é 100% desenvolvida no Brasil, são veículos silenciosos e emitem zero poluentes, além de exigir baixa manutenção”, contou Iêda, informando ainda que a carga das baterias será feita nas garagens e em terminais.

A troca de frota cumpre a meta de redução da emissão de gás carbônico fóssil em 50% até 2028 e a erradicação do poluente até 2038, prevista no Programa de Metas da Prefeitura 2021 – 2024 e na Lei de Mudanças Climáticas.

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