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Comentários

arnaldo adelino da silva

olhem para sao matheus com carinho e nao dó.tem um potencial incrivel

Contribuições encerradas.

Lei de Zoneamento: em São Mateus, o desafio é fomentar desenvolvimento econômico

Por: ROBERTO VIEIRA - DA REDAÇÃO

14 de setembro de 2015 - 10:07

O relator da Lei de Zoneamento –Projeto de Lei (PL)272/2015, que trata da Revisão Participativa da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo-, vereador Paulo Frange (PTB), alertou na Audiência Pública de São Mateus, neste último sábado (12/09), que a região ‘precisa’ de desenvolvimento econômico.

Nas palavras de Frange, a área da subprefeitura de São Mateus, que compreende também os distritos de São Rafael e Iguatemi, deve deixar de ser considerado ‘dormitório’, ou seja, um local onde as pessoas precisam percorrer grandes distâncias para chegar ao local de trabalho. O parlamentar acredita que esta situação pode começar a mudar com a revisão da Lei de Zoneamento.

“Temos que agregar mais indústrias nas zonas industriais, aqui só 2% dos empregos são gerados na indústria e pode ser mais porque como vizinho temos o Polo Capuava (Mauá), maior concentração de empregos que temos na região metropolitana”, afirmou o relator, apresentando as contribuições que a revisão da Lei pode trazer para este território da zona leste.

“Trazer escolas técnicas, mudar o zoneamento em algumas áreas para que haja desenvolvimento econômico, acelerar a implantação das zonas de centralidade (áreas destinadas à promoção de atividades típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais ou de bairros), implantar polos de desenvolvimento para que tenhamos emprego aqui e as pessoas não precisem migrar. Portanto, todos os indicadores econômicos apontam para a Lei de Zoneamento, se nós não a tratarmos como uma lei que pode trazer desenvolvimento nós vamos continuar deixando isso acontecer”, concluiu.

“Eu levo meia hora para chegar ao trabalho, é perto, chego rápido em casa, descanso mais. Quando trabalhava no centro eu gastava uma hora e meia para ir e uma hora e meia para voltar”, relatou o marceneiro Wanderson Francys Oliveira.

A discussão em relação a zona industrial também foi pontuada pelo presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente –responsável pelas audiências públicas que discute a revisão da Lei de Zoneamento- vereador Gilson Barreto (PSDB).

“Tem uma região aqui conhecida como “Vovó Carolina”, que tem hoje 86 indústrias irregulares, isso porque o zoneamento não comporta indústria. Nós vamos chamar para a comissão essa discussão sobre ampliação da área industrial. Temos aqui o Parque Industrial São Lourenço que sofreu algumas incoerências com relação a mudança de zoneamento que nós precisamos rever”, alertou Barreto.

Embora considere essencial a discussão e reconheça que há grande necessidade de desenvolvimento econômico na região, o presidente da Comissão destacou a questão ambiental, muito presente nestes distritos. “Temos que também preservar o verde, o meio ambiente. Aqui tem uma parte que pega, inclusive, mata atlântica, e isso nós temos que preservar e não deixar mudar o zoneamento”, disse. A vereadora Juliana Cardoso (PT) também participou da audiência.

Déficit econômico

Frange destacou para cerca de duzentas pessoas que estiveram presentes na audiência, alguns indicadores que traduzem a importância de se elevar o potencial de desenvolvimento econômico dos distritos de São Mateus, São Rafael e Iguatemi, que juntos somam pouco mais de 400 mil habitantes.

De acordo com o parlamentar, para que a Lei de Zoneamento contribua de forma eficaz na mudança da região e aproxime o trabalhador do trabalho, como sugere o Plano Diretor da cidade, é fundamental entender os aspectos populacionais da região.

“A média dos que tem uma renda considerada de média para alta aqui é dez vezes menor que a média da cidade e se essa comparação for dos que ganham até três salários mínimos, a média daqui é três vezes menor. A média daqueles que tem curso superior é cem vezes menor que a média da cidade, ou seja, quando surge um emprego para atividade que exija nível universitário, ele vai embora de São Mateus por que temos pouca capacidade de absorver essa mão de obra aqui”, disse.

Ouça a íntegra da audiência pública em Itaquera pela Web Rádio Câmara:

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