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Comentários

João Baptista do Amaral Moura

Onde está a verdade nos dados apresentados: Nos números do balanço da última AGO da Diretoria anterior ou, nos números da Auditoria da Price Witherhause realizada por solicitação da Diretoria atual?
A Acareação das Diretorias na reunião da CPI dos Planos de Saúde na Câmara Municipal, seria de fundamental importância, para nós Cooperados, deduzirmos fatos e a VERDADE. Nossa luta continua….

João Baptista do Amaral Moura

Além da Acareação das Diretorias, para nós Cooperados, razão da existência da Cooperativa, do que serviu a intervenção da ANS? Ficamos desde 2009 com Direção Fiscal e Técnica da ANS e, não nos apresentaram ou ajudaram solucionar os problemas apontados?

Eu

Senhores, Bom Dia!

Gostaria de saber a data da próxima sessão da CPI dos Planos de saúde e se os representantes da ANS serão ouvidos já que existe várias evidencias de problemas na intervenção realizada pela agencia.

No Aguardo,
at.

Contribuições encerradas.

Mandado de segurança permite que ex-diretor da Unimed Paulistana falte em acareação

Por: KÁTIA KAZEDANI - DA REDAÇÃO

3 de novembro de 2015 - 14:54

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A ex-diretoria da Unimed Paulistana apresentou nesta terça-feira (3/11) um mandado de segurança à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Planos de Saúde da Câmara Municipal de São Paulo para não participar da acareação que seria realizada com a atual gestão da operadora.

Essa é a segunda vez que o ex-presidente Paulo José Leme de Barros e o ex-diretor financeiro Valdemir Gonçalves Silva não atendem a um pedido da CPI. Na semana passada, em documento encaminhado ao colegiado, eles alegaram que precisariam de uma resposta da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para participar da reunião. Por conta da ausência da ex-diretoria da Unimed Paulistana, o colegiado havia aprovado uma intimação para garantir que eles viessem.

“É lamentável que eles não tenham vindo novamente. Mas essa é uma manobra legal e não podemos negar isso. Esperamos conseguir reverter essa decisão da Justiça para proceder com a acareação”, sinalizou a presidente do colegiado, vereadora Patrícia Bezerra (PSDB).

De acordo com a Procuradoria da Câmara, as medidas judiciais cabíveis para caçar a liminar serão tomadas para que Barros e Silva compareçam a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Planos de Saúde.

Para a presidente da CPI, é fundamental que a ex-diretoria participe desta acareação. “Esperamos que a presença deles se cumpra até o final dos nossos trabalhos. Não vamos desistir, porque precisamos entender o motivo da Unimed Paulistana, uma empresa tão grande e com enorme movimento financeiro, ter chegado à ruína, comprometendo o cofre público municipal ao prejudicar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) e deixando seus clientes sem cobertura por um serviço que eles estavam pagando”, disse.

Acareação

A decisão da CPI de fazer a acareação foi tomada após depoimento de Barros no início do mês ao colegiado. Durante a reunião, ele responsabilizou a atual diretoria pela quebra da Unimed Paulistana. “A nossa gestão começou conturbada em 2009 e seguimos até março deste ano. Entregamos a situação melhor do que pegamos. Tínhamos uma dívida de R$ 1,3 bilhão. Saímos deixando R$ 263 milhões. Eu acho que as pessoas têm que assumir suas próprias responsabilidades. Atribuo o problema da Unimed à nova diretoria”, declarou.

No entanto, o atual presidente da operadora de planos de saúde, Marcelo Nunes, rebateu a acusação alegando que a atual diretoria não teve tempo de resolver os problemas deixados pela outra gestão. “A dívida é de mais de R$ 1,9 bilhão, mesmo a outra gestão alegando que a dívida fiscal não chegava a R$ 300 milhões. No entanto, durante a gestão anterior, em levantamento adequado feito em março o valor da dívida ultrapassava R$ 700 milhões”, argumentou Nunes, que antes de assumir o cargo era superintendente de recursos próprios da Unimed Paulistana.

Unimed Paulistana

A operadora de planos de saúde enfrenta uma crise financeira há anos. No ano passado, a Unimed Paulistana terminou o exercício com patrimônio líquido negativo de R$ 169 milhões e um passivo tributário de R$ 263 milhões. A situação, desde então, está sendo acompanhada pela ANS que instaurou regimes especiais de direção fiscal e de direção técnica por causa de problemas administrativos e prestação de serviço. No entanto, como a Unimed Paulistana não conseguiu sanar os gargalos, a agência determinou que a companhia negociasse a transferência de toda carteira de clientes para outras operadoras de planos de saúde.

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