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Matéria-prima para produzir mais 5 milhões de doses da Coronavac chega a São Paulo

Por: KAMILA MARINHO E DANIEL MONTEIRO
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19 de abril de 2021 - 18:32

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Nesta segunda-feira (19/4) chegou a São Paulo mais um lote com 3 mil litros do IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), matéria-prima suficiente para produzir cerca de 5 milhões de doses da CoronaVac, vacina contra o novo coronavírus produzida pelo Instituto Butantan na capital paulista.

O insumo da vacina recebido passará pelos processos de envase, rotulagem, embalagem e por um rígido processo controle de qualidade antes de ser disponibilizado para a população, através do PNI (Programa Nacional de Imunizações), coordenado pelo Ministério da Saúde.

O lote com matéria-prima para produção do imunizante foi enviado pela biofarmacêutica chinesa Sinovac, parceira internacional do Butantan e do Governo do Estado no desenvolvimento do imunizante.

Além disso, também nesta segunda-feira, o Butantan liberou mais de 700 mil doses da vacina contra o novo coronavírus para uso em todo o país. Desde o início da produção do imunizante, já foram entregues 41,4 milhões ao PNI.

Mais sobre o novo coronavírus

De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal da Saúde sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta segunda-feira (19/4) a capital paulista totalizava 25.532 vítimas da Covid-19. 

Havia, ainda, 965.099 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus. Desde o início da pandemia, 1.191.132 pessoas haviam recebido alta após passar pelos hospitais de campanha, da rede municipal e pela atenção básica do município.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Prefeitura de São Paulo

Em relação ao sistema público de saúde, nesta segunda-feira (19/4) a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo é de 80,8%.

Já no último domingo (18/4), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 49%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.

A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Atuação do município

Teve início nesta segunda-feira (19/4) a vacinação de profissionais de saúde com 47, 48 e 49 anos contra a Covid-19 na capital paulista. São esperadas 40 mil pessoas que atuam nos serviços da área.

Segundo os programas nacional, estadual e municipal de imunização, são profissionais de saúde: médicos; enfermeiros (técnicos e auxiliares); nutricionistas; fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais; biólogos; biomédicos e técnicos de laboratório que façam coleta de RT-PCR do novo coronavírus e análise de amostra de Covid-19; farmacêuticos e técnico de farmácia; odontólogos, auxiliar de saúde bucal e técnico de saúde bucal; fonoaudiólogos; psicólogos; assistentes sociais; profissionais da educação física e médicos veterinários, que atuam em espaços e estabelecimentos de assistência e vigilância à saúde, sejam eles hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais.

Toda a rede de vacinação da cidade, inclusive as 468 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), está disponível aos públicos elegíveis da campanha, o que inclui pessoas de grupos prioritários anteriores que ainda não iniciaram ou completaram o esquema vacinal.

A Prefeitura recomenda que, para evitar aglomerações nos postos, as pessoas busquem a vacina de maneira gradual. As Unidades Básicas de Saúde funcionam das 7h às 19h. Há ainda a possibilidade de vacinação nas unidades AMA/UBS Integradas e nas do Serviço de Atenção Especializada, além dos centros de saúde e postos volantes. Os postos chamados de mega drive-thru estão temporariamente fechados.

Mesmo após a vacinação, a orientação é de que as pessoas devem manter as regras de distanciamento social, uso de máscaras e lavagem/higienização constante das mãos. O uso de álcool em gel também segue indispensável.

A Câmara durante a pandemia

Na próxima sexta-feira (23/4) a Comissão de Educação, Cultura e Esportes realiza Audiência Pública virtual para debater o PL (Projeto de Lei) 343/2020, de coautoria de vários vereadores. 

A proposta em tramitação no Legislativo paulistano propõe a criação da Lei Municipal de Emergência Cultural no município durante o período da pandemia. O Conselho Municipal de Política Cultural de São Paulo também fará parte do debate.

O projeto, aprovado em primeira discussão em agosto de 2020, além de atender a criação do auxílio emergencial aos trabalhadores da Cultura, também sugere a criação de um apoio emergencial para equipamentos comunitários e organizações culturais, entre outras determinações. O projeto ainda busca atender às reivindicações da classe, que foram apresentadas e discutidas com vereadores em reuniões realizadas nos últimos meses.

*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus

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