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Material nuclear na Zona Sul permanece sem depósito definitivo

3 de outubro de 2012 - 11:28

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A Comissão do Meio Ambiente realizou nesta quarta-feira um balanço das ações do colegiado que miram a remoção de rejeitos nucleares de um terreno em Jurubatuba, Zona Sul de São Paulo, onde funcionou a indústria Nuclemon. Com 112 ofícios expedidos sobre o assunto, o colegiado conseguiu avanços, mas, de acordo com seu presidente, vereador Gilberto Natalini (PV), o trabalho de formiguinha continua.

Natalini comemorou as últimas notícias recebidas da Comissão Nacional de Energia Nuclear e das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que enviaram relatórios semelhantes sobre os planos de descontaminação do entorno do terreno e do lençol freático que passa sob o local. Ambos estão praticamente concluídos, segundo os órgãos.

Por outro lado, ninguém se responsabilizou pela construção e administração de um depósito definitivo para as 80 toneladas de rejeitos radioativos que atualmente estão nos galpões da antiga Nuclemon. Um empurra a responsabilidade para o outro, criticou o parlamentar.

Para acelerar o fim dessa questão, Natalini disse que a Comissão do Meio Ambiente deverá se articular junto ao Congresso Nacional. Ninguém no Brasil quer um depósito de material radioativo, por isso tem que ser uma decisão federal, explicou o vereador. Estamos pedindo uma audiência, mas até agora eles não parecem ter uma resposta, completou.

PROJETO DE LEI
Na avaliação dos trabalhos feita nesta quarta-feira, Natalini também destacou a elaboração do
Projeto de Lei (PL) 620/2011, que proíbe o armazenamento de materiais radioativos no município de São Paulo. A proposta é que esses produtos tenham um prazo máximo de seis meses até serem levados para outro local mais apropriado. 

O PL, que já passou por duas comissões técnicas, passará por mais duas até que vá a plenário. Natalini afirmou que irá se esforçar para que a matéria seja votada e aprovada ainda em 2012.

(3/10/2012 – 11h30)

 

 

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