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Meio ambiente: cidadãos podem contribuir para evitar enchentes

14 de novembro de 2012 - 14:17

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Em busca de respostas para as enchentes que causam transtornos aos paulistanos no período de chuvas, a Comissão de Meio Ambiente realizou nesta quarta-feira um debate sobre a permeabilidade do solo da cidade de São Paulo e sobre medidas a serem tomadas para aumentar a capacidade de absorção da água. Entre especialistas, representantes do Executivo e o presidente do colegiado, Gilberto Natalini (PV), o consenso é que administração pública e munícipes precisam dividir a responsabilidade sobre o problema.

Da parte dos cidadãos, Natalini apontou a possibilidade da construção de telhados verdes e de mecanismos para a captação de chuva nas casas e prédios. Tenho certeza que isso já resolveria boa parte, observou. Além disso, Vivian Prado, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, e Celso Bolognini, da Coordenação de Subprefeituras, disseram que falta conscientização entre a população.

Bolognini, que falou sobre a manutenção dos piscinões, lamentou a grande quantidade de entulho que chega diariamente aos piscinões através dos córregos. Os piscinões são vistos como coisa ruim para cidade, mas isso depende de como ele é feito e tratado. A remoção de lixo e o desassoreamento toma o ano todo, é um serviço diário e caro, argumentou.

Já Vivian propôs uma mudança de atitude em relação às áreas verdes da cidade. Além da depredação de parques, até árvores são rejeitadas por paulistanos. Recebemos muitos pedidos de remoção e poda de árvores, porque as pessoas não querem o trabalho de varrer as folhas, lamentou. As pessoas mudariam de ideia se soubessem o quanto cada árvore retém de água, devolvendo-a ao solo mais lentamente, concluiu.

Natalini lembrou que presenciou uma situação parecida com a narrada pela representante da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Ouvi reclamações de moradores de ruas de paralelepípedos, que pediam asfalto porque faz menos barulho. Mas uma rua ao lado, asfaltada, tinha alagamentos, porque fica impermeabilizada, contou.

Celso Bolognini apontou que a mudança no calçamento é um avanço para aumentar a permeabilidade, porém não resolve todo o problema, pois o solo de grande parte da cidade é argiloso. Um ponto que ele defendeu foram as piscininhas, reservatórios de água da chuva obrigatórios em edificações, mas disse que falta legislação que evite que o conteúdo armazenado seja despejado de uma vez, o que dificulta a absorção.

(14/11/2012 – 14h20)

 

 

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