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Meio ambiente defende sustentabilidade em controle de pragas

12 de abril de 2012 - 13:55

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Cupins são fundamentais para a manutenção da flora em parques e praças, por realizarem a aeração do solo e a decomposição da madeira. Abelhas realizam a polinização de 80% dos vegetais consumidos por seres humanos. A fauna sinantrópica, animais que vivem junto ao homem a despeito de sua vontade, não são apenas pragas urbanas, como foi discutido nesta quinta-feira na reunião da Comissão Extraordinária Permanente de Meio Ambiente.

Participaram do encontro os diretores da Biópolis, empresa especializada no eco controle de pragas urbanas, Huggo Linares e Randy Baldresca. Eles explicaram que uma espécie só passa a ser considerada praga depois que geram algum prejuízo. Voltando ao caso dos cupins, Huggo explicou que apenas quatro das 250 espécies do animal existentes no Brasil causam danos, e medidas erradas de controle podem levar ao desaparecimento não só daquelas que são incômodas, mas também de outras que devem ser preservadas.

Se jogarmos substâncias químicas agressivas que matam toda a fauna, não só as pragas, seria como dizer que em um jogo entre Corinthians e São Paulo só tem malandro assistindo, argumentou Baldresca, avaliando como crime ambiental algumas medidas comumente tomadas para evitar insetos, como o fumacê. É um negócio obsoleto e que pode ser substituído com educação ambiental e Eco Controle bem realizado, defendeu.

O diretor da Biopólis também lembrou que o fumacê e outras formas de extermínio de pragas prejudicam as pessoas, principalmente crianças e idosos. O Eco Controle também se preocupa com a qualidade de vida, destacou.

O vereador Natalini (PV) pretende inserir o controle de pragas urbanas na pauta da Comissão de Meio Ambiente neste ano. A partir de um grupo permanente de estudos do colegiado, ele afirma que o foco será a orientação para a população e cobrança do poder público.

(12/4/2012 – 13h55)

 

 

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