Presidente também voltou a restringir a circulação de funcionários e visitantes no Legislativo paulistano por causa do avanço de casos de Covid
O presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (DEM), abriu a primeira sessão legislativa do ano endurecendo as medidas restritivas na Casa. A capacidade de auditórios e da galeria foi reduzida de 50% para 20% e nos gabinetes dos vereadores foram duas alterações: eles só poderão receber quatro visitantes ao longo do dia e o número de servidores também será limitado ao total de quatro funcionários. Atividades legislativas como sessões plenárias, reuniões de comissões e CPIs seguem no modelo híbrido, mas Leite recomendou que os vereadores participem dos trabalhos apenas virtualmente. A visitação de locais públicos dentro da Câmara, como a biblioteca, continua suspensa.
A Câmara exige comprovante de vacinação para todas as pessoas que entram no Palácio Anchieta e também para todos os funcionários. Agora os servidores que não apresentarem o comprovante de vacinação serão punidos com o corte do ponto. “Há mais de 50 funcionários que não apresentaram a carteira de vacinação. Até hoje a Mesa não puniu cortando seus pontos, não há mais essa possibilidade. Se não apresentar a carteira eu vou cortar o ponto até que leve à demissão. Acabou o meu limite de tolerância”, disse Leite.
A partir de amanhã (2 de fevereiro) estes funcionários serão notificados pela Câmara e terão vinte e quatro horas para apresentar a carteira atualizada de vacinação.