A vacina Janssen, fabricada pela farmacêutica Johnson & Johnson, será mantida na campanha nacional de vacinação contra a Covid-19. A decisão foi divulgada na quarta-feira (11/5), pela Secovid (Secretaria Extraordinária à Pandemia da Covid-19).
No Brasil, a vacina estava autorizada para uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) desde 31 de março de 2021 e, em abril deste ano, a agência concedeu registro para uso definitivo do imunizante.
De acordo com a pasta, a decisão leva em conta a recomendação da Anvisa para manter o uso da vacina.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta quinta-feira (12/5), a capital paulista totalizava 42.320 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 1.950.589 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo até esta quinta-feira (12/5) é de 25,5%. Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 24,4%.
No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 20,3% e em 18,0% nos leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.
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Metade das pessoas diagnosticadas com Covid-19 apresentam sequelas que podem durar por mais de um ano. Esse é o resultado apresentado por um estudo desenvolvido pela Fiocruz Minas, que avaliou a doença ao longo do tempo.
A pesquisa acompanhou por 14 meses, 646 pacientes que tiveram a infecção e verificou que desse total, 324, ou seja, 50,2%, tiveram sintomas pós infecção.
Esses sintomas pós infecção são caracterizados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como Covid longa. O estudo foi publicado na revista Transactions of The Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene.
A pesquisa contabilizou 23 sintomas, após o término da infecção aguda. Fadiga, dificuldade para respirar, perda do olfato ou paladar e dores de cabeça estão entre os sintomas apresentados.
Os resultados do estudo mostraram ainda que os sintomas pós-infecção se manifestam nas três formas da doença: grave, moderada e leve. Na forma grave, de um total de 260 pacientes, 86, ou seja, 33,1%, tiveram sintomas duradouros. Entre os 57 diagnosticados com a forma moderada da doença, 43, isto é, 75,4%, manifestaram sequelas e, dos 329 pacientes com a forma leve, 198 (59,3%) apresentaram sintomas meses após o término da infecção aguda.
*Ouça aqui a versão podcast do boletim desta quinta-feira
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