Falta de médicos e longas esperas para a realização de exames clínicos em Pirituba, zona noroeste de São Paulo, foram alguns dos principais temas debatidos na audiência pública realizada nesta segunda-feira na Paróquia Santa Luzia, localizada na região. O debate, convocado pela Comissão de Finanças e Orçamento, foi conduzido pelo vereador Francisco Chagas (PT), vice-presidente do colegiado.
Também esteve presente o assessor técnico da Secretaria Municipal de Saúde, Ivan Cáceres, que esclareceu algumas dúvidas e rebateu críticas. Cáceres reconheceu que faltam médicos, porém afirmou que isso ocorre em todo o país. Sobre a falta de técnicos para a operação de equipamentos de exames, o assessor afirmou se tratar de moscas brancas, ressaltando a dificuldade de encontrar especialistas para cada modalidade.
Cáceres pediu ainda que casos de mau-atendimento em ambulatórios e farmácias, outra reclamação dos munícipes, sejam encaminhados à secretaria. Funcionário mal-educado deve ir embora para casa e dar lugar para quem trabalhar. O cidadão merece ser bem tratado. Denuncie, dê o nome do funcionário, completou.
Alguns munícipes também questionaram Ivan a respeito de medicamentos que não estão disponíveis na rede pública. O assessor disse que alguns remédios controlados que estavam esgotados já foram comprados, mas culpou a indústria farmacêutica por outros que continuam em falta. A Secretaria não vai compactuar com laboratórios que cobram acima da tabela. Vamos pagar o preço justo, disse.
(28/11/2011 16h21)
