O Movimento de catadores de materiais recicláveis de São Paulo cobrou da Caixa Econômica Federal a verba de R$ 6 milhões prevista no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a construção de cooperativas. A Limpurb já entrou com pedido no Ministério das Cidades para a construção de cinco galpões e aguarda resposta; o movimento reivindicou a construção de dez durante reunião da Subcomissão dos catadores, da Comissão de Direitos Humanos. Maria Cristina Chiquetti, da Caixa Econômica, explicou que o recurso é para a construção de 10 galpões, mas que a Limpurb fez pedido de construção de cinco. Cristina disse que aguardam resposta de pesquisa do Ministério para, a partir daí, complementar a documentação e liberar a verba. Porém, ressaltou que a instituição tem até o dia 30 de setembro para fazer a análise. Ícaro Fagundes, da companhia de limpeza urbana do município, alegou que o “pedido de diminuição das áreas dos galpões e da quantidade a ser construída obedece a critérios de operação e de padronização.” “Não é de hoje que a Prefeitura sabe que o Ministério das Cidades liberou a verba para construção de dez galpões. Agora recebemos a notícia de que a própria Prefeitura enviou documentos ao Ministério para a construção de quatro galpões; sendo que outro seria construído com a venda de créditos de carbono”, enfatizou o vereador Ítalo Cardoso (PT), presidente. O vereador não ficou satisfeito com a participação do representante da Limpurb e disse que a Subcomissão acompanhará o andamento do caso. “A Prefeitura não manda para essa discussão um técnico capaz de responder e tomar decisões; manda um técnico que sequer tem informações do episódio. Estamos conversando com Ministério Público para que acompanhem o desenrolar do processo; vamos pedir também que o Mistério das Cidades devolva as respostas, e também que o secretário de Serviços, Alexandre de Morais, participe do debate ou designe algum técnico capaz de responder o processo.” O encontro também teve a participação do vereador Jamil Murad (PCdoB). |