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Movimentos de moradia pedem cota de solidariedade no PDE

8 de abril de 2014 - 15:59

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Diversos movimentos de moradia da capital paulista vieram nesta terça-feira (8/4) até à Câmara Municipal de São Paulo pedir aos vereadores que o PDE (Plano Diretor Estratégico) seja votado o quanto antes e inclua as reivindicações da categoria, entre elas a cota de solidariedade e a criação de mais ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social).

Os mais de cem manifestantes sinalizaram para a necessidade da aprovação das cotas de solidariedade, obrigação para que grandes empreendimentos reservem uma cota para a construção de moradias populares . Em São Paulo precisamos de aproximadamente 500 mil casas populares e essas cotas são fundamentais para ajudar a resolver esse problema. E não queremos essa parte em dinheiro, mas sim em habitação para a população de baixa renda, destacou o coordenador estadual da Central de Movimentos Populares, Raimundo Bonfim.

Luiz França/CMSP
MOVIMENTO_PROMORADIA-08-04-2014-FRANCA-04292-72_ABRE

A cota de solidariedade está prevista no texto em tramitação na Câmara, mas os ativistas temem que ela seja suprimida pela pressão das grandes empreiteiras.

Recebidos pelo presidente da Casa, vereador José Américo (PT), os movimentos saíram com a garantia de que o Plano Diretor será votado até 15 de maio. Foi um encontro muito positivo, em que os movimentos pedem celeridade na votação, e eu pude assegurar para eles que nós votaremos até dia 15 de maio. Além disso, sabemos da importância das ZEIS e da taxa de solidariedade, não vamos abrir mão da parte social, disse.

O parlamentar ainda esclareceu aos representantes dos movimentos que é fundamental votar neste ano a Lei de Zoneamento. A proposta ainda deverá ser encaminhada pela Prefeitura para a Câmara Municipal de São Paulo.

Confira a entrevista do presidente do Legislativo à Web Rádio Câmara.

(08/04/2014 – 12h55)

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