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Movimentos dizem não à criminalização das mulheres

11 de maio de 2009 - 08:16

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RenattodSousa
Frente pela Legalização do Aborto
“Nenhuma mulher pode ser obrigada a ser mãe”, preconiza o manifesto de lançamento

 

 

Educação sexual, cidadania e autonomia das mulheres e o reconhecimento do aborto como questão de saúde pública. Essas foram as bandeiras reivindicadas pelos movimentos e entidades presentes ao lançamento da Frente Paulista pelo fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto, sediado na Câmara Municipal de São Paulo.
 
“Nós já temos a Frente Nacional. No Mato Grosso do Sul, as mulheres estão sendo perseguidas e condenadas pela prática do aborto, clínicas estão sendo fechadas. Isso coloca as mulheres no maior risco, porque elas continuam fazendo aborto e de forma mais arriscada”, acrescentou Sônia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres, em entrevista à TV Câmara São Paulo.
 
Durante o encontro, representantes dos movimentos leram o manifesto de lançamento empunhando placas emblemáticas das reivindicações pelo direito das mulheres ao seu próprio corpo.
 
“Essa luta é histórica, universal e enfrenta barreiras fundamentalistas. É muito importante que a gente retome essa campanha. Defendemos essas propostas na Câmara dos Deputados e somos contra uma CPI do Aborto, que acho um absurdo. A mulher tem que ter autonomia para decidir”, concluiu o deputado federal José Genoíno (PT-SP), presente ao ato.
 
Dulce Xavier, das Jornadas pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro e do Movimento Católicas pelo Direito de Decidir, também defende a legalização e acredita que a legislação punitiva arrasta as mulheres para a clandestinidade, com riscos de morte. “O aborto é um a prática de séculos. Nós conhecemos receitas para fazer aborto, com nomes de plantas, [o procedimento de] subir na cadeira e pular no chão. È uma situação presente na vida das pessoas e da sociedade, embora seja pouco debatida. O fato de o aborto ser considerado crime joga milhares de mulheres a uma prática clandestina, insegura, que o coloca como uma das principais causas da mortalidade materna. As mulheres que morrem são as pobres e as negras, que não têm como pagar um atendimento que não coloque sua vida em risco”, declarou.
 
Segundo o Sistema Único de Saúde (SUS), em 2005 foram realizados 1.054.242 abortos. Além disso, mais da metade das mulheres jovens adultas que abortam declaram o uso de métodos em particular a pílula.
 
Compuseram a mesa do ato Dulce Xavier, Sônia Coelho e Laura Cymbalista, da Secretaria de Mulheres do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Prestigiaram o lançamento da Frente os vereadores Jamil Murad (PCdoB) e Ítalo Cardoso (PT) e os deputados federais Genoíno e Ivan Valente (PSOL).
 

Imagens para download:
RenattodSousa
Frente pela Legalização do Aborto
Deputado Genoíno, entre os presentes
RenattodSousa
Frente pela Legalização do Aborto
No Mato Grosso do Sul, quase 10 mil mulheres foram ameaçadas de indiciamento pela prática de aborto
RenattodSousa
Frente pela Legalização do Aborto
Adesão à Frente pode ser feita pelo email frentelegalizacaoabortosp@gmail.com

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