Luiz França / CMSP
Entidades populares e Movimentos de Moradia em Defesa do Acesso à Terra entregaram aos vereadores, durante a reunião desta terça-feira de Colégio de Líderes da Câmara Municipal, uma carta pedindo mudanças nas ações previstas no Plano Diretor Estratégico (PDE) na área de habitação.
De acordo com o integrante da Central de Movimentos Populares, Benedito Roberto Barboza, a proposta em tramitação no Legislativo paulistano não contempla a população de baixa renda. Queremos que as Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social) também estejam nas macroárea, regiões onde terão grandes investimentos e mais infraestruturas, afirmou.
Na carta entregue aos vereadores, os movimentos também pedem que a matéria inclua diretrizes para que as pessoas que estejam em situação de despejo ou remoção forçada tenham medidas garantidas para a moradia digna. E que empreendimentos de alto padrão ofereçam contrapartida social com construção de moradia popular com equipamentos públicos próximo a estes empreendimentos, e o Plano Diretor Estratégico deve prever a autogestão para os beneficiários na habitação.
O relator do PDE, vereador Nabil Bonduki (PT), afirmou que a participação popular é fundamental para a construção de um bom Projeto de Lei. Vamos analisar as sugestões apresentadas e também teremos as audiências públicas para continuar o debate, disse.
A próxima audiência pública para debater o Plano Diretor será nesta quinta-feira, às 19h, na Câmara Municipal. Veja aqui o calendário completo dos encontros e conheça a proposta.
(12/11/2013 – 17h07)