O rendimento médio de pessoas brancas que trabalham é superior ao dos negros. É o que revela a edição deste mês do Indicador Metropolitano, estudo elaborado pela Consultoria Técnica de Economia e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo, que apresenta dados sobre o mercado de trabalho da região metropolitana.
De acordo com o boletim, de 1995 a 2015 o que se observa é um rendimento médio dos ocupados não negros superior ao computado pelos ocupados negros. A média é de R$2.593,00 para os brancos e R$ 1.455,00 para os negros. O Indicador Metropolitano utilizou os dados da Fundação Seade, que revela que essa tendência é algo que vem mudando ao longo dos anos. Em 1995, por exemplo, os negros ocupados ganhavam 49,1% a menos. No ano passado, esse número recuou para 31,8%.
A diferença salarial, segundo o Indicador Metropolitano, também é um problema entre homens e mulheres. Pessoas do sexo masculino ganham mais que as do sexo feminino. A menor diferença de rendimentos entre analfabetos e ensino fundamental completo é outra discussão do estudo.
O rendimento real dos que trabalham apresentou uma queda para o período, o que reflete um aumento maior do custo de vida na região do que os salários nominais, indica o estudo.
A atividade econômica paulista está no estudo elaborado pela Consultoria Técnica de Economia e Orçamento.
Veja aqui o Indicador Metropolitano na íntegra.
Uma pena que os órgãos técnicos estejam sob sujeição de políticos que estão mais preocupados em segregar raças do que com os problemas efetivos da sociedade. Papo pra boi dormir