Buscar formas mais seguras e eficazes de utilização do sistema de Zona Azul é o objetivo das empresas de tecnologia que se apresentaram para a Comissão de Estudos da Zona Azul nesta quinta-feira ( 13/08). O sistema de Zona Azul digital da Rede Ponto Certo está funcionando experimentalmente na região do Arouche, Praça Charles Muller e Aeroporto de Congonhas somando ao todo quase três mil vagas. Nesse novo sistema, o usuário procura um vendedor da Rede, informa a placa do carro e quanto tempo deseja ficar estacionado. O vendedor lança os dados e insere o veículo no sistema. “ O motorista também pode informar o número de seu celular para que, por meio de SMS, possa ativar ou desativar o serviço. No caso da fiscalização, é só o agente do CET digitar a placa do veículo no Smartphone, que eles já utilizam, e obter informações sobre o carro”, explicou Guilherme Martins, diretor da área de tecnologia da Rede Ponto Certo.
Outra empresa que apresentou um novo sistema para a Zona Azul foi a T&Tel,que opera experimentalmente em 1270 vagas nos Jardins. Neste caso, não há necessidade de intermediação no processo, pois a compra é realizada pelo celular previamente cadastrado e a cobrança é feita pelo fornecimento do número de cartão de crédito ou débito. “Atualmente como estamos trabalhando em caráter experimental a cobrança é realizada apenas com o cartão de crédito, mas as duas cobranças são possíveis”, justificou Fernando Lessa, representante da T&Tel.
Outra diferença do sistema da T&Tel é que as vagas da Zona Azul devem estar marcadas por placas numeradas. “Estes números são os que o usuário utilizará na hora de obter o serviço. O fiscal da CET tem o controle de qual é o tempo que cada veículo está em cada vaga. Desta forma, ele pode identificar, por exemplo, a irregularidade um carro estacionado em uma vaga que consta no sistema como estando livre”.
O representante da empresa Good Mix que também criou um sistema novo para a Zona Azul não chegou a tempo de participar da reunião.
O vereador Celso Jatene(PTB), presidente da Comissão de Estudos, considerou as ideias interessantes. “As empresas vieram esclarecer nossas dúvidas. Vamos trazer outras empresas, mais algumas que queiram apresentar uma tecnologia nova. Vamos ouvir pessoas para buscar saídas para esse sistema que já tem 35 anos na cidade. Muitas vezes, o CET não sente a fraude, mas o cidadão tem que conviver com a ação de flanelinhas e outros problemas tão antigos na cidade de São Paulo”, afirmou Jatene.
Os vereadores Goulart ( PMDB), Souza Santos ( PSDB) e Quito Formiga(PR) também participaram da reunião.
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