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Novo projeto da Operação Urbana Água Espraiada será enviado ao Legislativo

23 de novembro de 2010 - 20:12
Juvenal Pereira
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Construção de moradias: Arquiteta Elisabete França, da Secretaria de Infraestrutura Urbana explica projeto aos parlamentares

A Operação Urbana Água Espraiada, aprovada em 2001, terá no traçado um túnel de ligação entre a Avenida Jornalista Roberto Marinho e a Rodovia dos Imigrantes.  O projeto tem como um dos seus principais objetivos revitalizar a região com a criação de espaços públicos de lazer e esportes. Entretanto, cerca de dez mil famílias serão afetadas pela obra e terão de deixar suas moradias. Nesta terça feira (23/11), em uma reunião conjunta das Comissões de Política Urbana com a Comissão Extraordinária de Defesa dos Direitos Humanos da Câmara, debateu-se a reinserção destas famílias e a remoção da favela do entorno, com a construção de habitações de interesse social. Obra está avaliada em R$ 2,2 bilhões. 

De acordo com a Siurb (Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras), as famílias que vivem nas margens do Córrego Água Espraiada serão retiradas e realocadas dentro do perímetro da Operação Urbana. No encontro, a superintendente de habitação popular do município, Elisabete França, disse que as primeiras obras começarão na próxima semana nas regiões do Jardim Edith e no Corruíras. Acredito que chegaremos até 6 mil unidades na região do Parque que será construído. Para as outras famílias ainda estamos procurando terrenos adequados no perímetro, disse França.

O projeto, inicialmente, seria para a construção de um túnel de apenas 400 metros em que poucas famílias seriam afetadas. No entanto, houve mudanças no planejamento e o túnel agora terá 2,2 quilômetros. Elisabete explicou o trabalho social realizado na fase de implementação, quando foram realizados fóruns com as lideranças e aplicação de cadastramento digital. As obras do túnel vão andar em consonância com a instalação de novas moradias, reiterou.

A preocupação das famílias é com o tempo, espaço e recursos, enfatizou o vereador Claudio Prado (PDT). Diversos líderes comunitários estiveram no encontro em busca de esclarecimentos. Primeiro mostrem um projeto para a comunidade, como e onde ficarão nossas moradias, disse João das Virgens, um dos representantes dos moradores.

Câmara debaterá projeto

Elisabete disse que o projeto com o novo traçado será enviado à Câmara para apreciação dos vereadores, em dezembro, e que a intenção é apresentar uma maquete para as famílias até março. Defendo moradia digna para essas famílias, muitas vivem às margens do rio sem as mínimas condições, falou a representante do Executivo. França disse que, passado o processo de licitação, o prazo de entrega das obras é de até 18 meses.

Não há desocupação sem moradia, ponderou o vereador Ítalo Cardoso (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos. Ciente de que a nova proposta será debatida no Legislativo, o vereador Juscelino Gadelha (PSDB) prometeu assinalar os anseios da população no debate que farão da matéria

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