A CPI das Torcidas Organizadas empossou o seu relator, o vereador Nelo Rodolfo (PMDB). Segundo ele, essa é uma missão delicada, já que “pegou o bonde andando” e descartou qualquer possibilidade de elaborar um relatório demagógico.
“É uma missão muito delicada. Conversei com o presidente Laércio Benko, ele tem várias sugestões para serem colocadas no relatório. Eu vou fazer um estudo do que foi feito até agora na CPI, mas acho que a gente tem que fazer um relatório sem demagogia. Não adianta falar que vai acabar a torcida organizada, não vai ter bandeira no estádio… Já, já nós vamos assistir aos jogos na televisão! Eu acho que um torcedor que é pego em um ato de violência tem que responder como a lei manda”, disse.
Para o presidente da CPI, vereador Laércio Benko (PHS), os trabalhos ao longo dos últimos meses foram muito produtivos. “Colocamos algumas sugestões para que constassem no relatório, como a quantidade mínima de ingressos pelo preço mínimo fixado pela Federação Paulista de Futebol, que é de R$ 40, a liberação de bebidas alcoólicas dentro dos estádios e o direito do torcedor que comprou o ingresso não pagar preços abusivos nas comidas e bebidas. Mas, a principal de todas é responsabilizar de forma solidária a Federação Paulista de Futebol, a Confederação Brasileira de Futebol e os clubes por qualquer ato de violência praticado em dias de jogos ou em decorrência deles”, afirmou.
A última reunião da CPI vai acontecer no dia 11 de maio, e o relatório final deve ser votado até o dia 27 de maio.